Minas Sustentável

Meio Ambiente, cidades sustentáveis

Minas é o maior exportador de carne do país para a União Européia – programa desenvolvido pelo governo Aécio Neves garante a sustentabilidade do sistema de produção

Minas Gerais alcançou o número de 505 propriedades aptas a fornecer animais para frigoríficos exportadores para a União Européia (UE). Esse número representa 39,5% das 1.277 propriedades em todo o Brasil e coloca o estado no primeiro lugar, seguido de Goiás e Mato Grosso.

A expectativa do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) é aumentar ainda mais este número e chegar a 800 propriedades aptas a fornecer animais ao mercado internacional até o final deste ano.

Estar apta a exportar para os europeus significa também poder fornecer carne para os outros países, já que as exigências da UE são as mais rigorosas, além de agregar valor ao produto. Por isso, cada vez mais produtores rurais têm interesse em entrar para essa lista de exportação.

Para isso, os proprietários de fazendas precisam contratar uma certificadora e adequar a propriedade ao Serviço de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos (Sisbov). A partir daí as propriedades passam por uma auditoria realizada por técnicos do IMA. Em seguida, os laudos são encaminhados para análise do Comitê Estadual de Assessoramento ao Sisbov (Ceas), composto por técnicos do Instituto e do Ministério da Agricultura (Mapa). Os relatórios daquelas fazendas que cumprem os requisitos exigidos para exportação são enviados pelo Mapa para a aprovação da UE.

Minas Gerais conta com 30 equipes do IMA para fazer o trabalho de auditoria nas fazendas. O Instituto possui 60 profissionais que trabalham com auditorias do Sisbov, o que permite a realização de cerca de 150 auditorias por mês.

A rastreabilidade é uma das prioridades do Governo Aécio Neves e está incluída em um Projeto Estruturador do Estado, o Certifica Minas, que é gerenciado pelo IMA. O diretor-geral do IMA e gerente executivo do Projeto, Altino Rodrigues Neto, mostra que o Instituto possui credibilidade para desenvolver esta ação no estado e não está medindo esforço para aumentar o número de propriedade exportadoras. “A rastreabilidade apresenta-se como uma das operações mais importantes da pecuária no momento, destacando-se ainda mais na criação de uma nova cultura entre os produtores, transformando a clássica fazenda em uma empresa rural. E consequentemente possibilitando a garantia de qualidade dos produtos que chegam aos consumidores”.

Sisbov

Instituído pelo Mapa, o Sisbov tem como objetivo registrar e identificar o rebanho bovino e bubalino do território nacional, possibilitando o rastreamento do animal desde o nascimento até o abate. A adesão ao sistema é voluntária para os produtores rurais, mas se torna obrigatória no caso de comercialização de carne com mercados que exijam a rastreabilidade, como é o caso da União Européia.

Suas normas foram redefinidas através das Instruções Normativas n.º 17/2006 e 14/2009, obrigando as empresas certificadoras a compatibilizar o trabalho de identificação de animais com o gerenciamento da propriedade e do rebanho através de auditorias periódicas, otimizando o processo.

09/07/2009 Posted by | Ação Sustentável | , , , , , | Deixe um comentário

Produção sustentável: Governo Aécio Neves assina acordo com Associação Brasileira da Indústria de Café – medida tem finalidade de estimular produção de café certificado

Governo Aécio Neves estimula produção do café sustentávelUm acordo assinado nesta quarta-feira (8), em Belo Horizonte, entre o Governo Aécio Neves  por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa/MG) e a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) vai valorizar o café produzido nas propriedades certificadas pelo programa Certifica Minas. Os produtores das fazendas com certificação irão receber das indústrias um pagamento entre 10% e 25% superior ao preço de mercado pela saca do café.

O Certifica Minas foi criado pelo Governo do Estado em 2007 e é gerenciado pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). Entre as ações do programa está a certificação de propriedades cafeeiras para atestar a conformidade das fazendas produtoras com as exigências do comércio mundial. As orientações para adequações das propriedades para obter a certificação são feitas gratuitamente pela Emater-MG, enquanto as auditorias preliminares para checar as adequações de acordo com os padrões internacionais são realizadas pelo IMA. Concluindo o processo, uma certificadora de reconhecimento internacional faz uma auditoria final e concede a certificação às propriedades aprovadas.

“O produtor que se dedica a cumprir as normas de certificação do programa terá uma remuneração melhor paga pela indústria. É um prêmio pela qualidade obtida”, afirma o secretário de Agricultura de Minas Gerais, Gilman Viana Rodrigues. A certificação é uma garantia para o consumidor de que as propriedades adotam boas práticas agrícolas em todos os estágios da produção, atendendo as normas ambientais e trabalhistas.

São aproximadamente 90 itens avaliados, entre eles o plantio de mudas certificadas, adoção de práticas para o controle da erosão, análise de solo feita por laboratório, reutilização da água usada nos processos pós-colheita, preservação de nascentes, comprovação de situação regular dos empregados da propriedade e identificação do café armazenado permitindo seu rastreamento.

Minas já conta com 383 propriedades certificadas pelo programa, a maioria de pequenos produtores. Até o ano de 2011, o Estado deverá somar 1.500 propriedades de café certificadas pelo Certifica Minas. A adesão ao programa é voluntária.

A Abic irá informar às indústrias associadas a disponibilidade dos lotes de café das propriedades certificadas pelo Certifica Minas. A associação também irá fazer a conexão entre a torrefadora e o produtor para a negociação. Além da certificação, os cafés também devem passar por uma classificação física e sensorial, que vai determinar a variação de 10% a 25% do prêmio a ser pago.

“As vantagens do acordo são inúmeras. Desde a profissionalização do agricultor até a sustentabilidade da produção”, explicou o presidente da Abic, Almir José da Silva Filho. A Abic congrega cerca de 500 empresas torrefadoras e de moagem de café em todo o país.

Detalhes do prêmio

Os produtores de café das propriedades aprovadas pelo Certifica Minas irão receber um adicional entre 10% e 25% sobre o preço de mercado pela saca de café. Essa variação do diferencial pago pelas indústrias é feita em função da qualidade do café determinada pela metodologia do Specialty Coffee Association of America (SCAA).

Os procedimentos para comercialização entre os produtores e as torrefadoras associadas à Abic são:

a) os lotes de café devem estar armazenados em cooperativas, armazéns de empresas particulares ou outros locais tecnicamente apropriados. Quando armazenado na propriedade, os lotes serão vistoriados e aprovados pelos técnicos da Emater-MG. O credenciamento de armazéns nas regiões produtoras fica a critério da Abic;

b) a classificação física e sensorial dos lotes de café é realizada pelo IMA ou pela Abic, nos seus laboratórios oficiais ou credenciados, com a emissão de laudos com validade de 180 dias. O cafeicultor é o responsável por encaminhar amostra do produto aos laboratórios do IMA ou da Abic e pela manutenção da qualidade do café durante o período;

c) o produtor deve informar à Emater-MG o resultado da análise, com cópia do laudo e a estimativa da quantidade de sacas de café que pretende comercializar. Em seguida, a Emater-MG envia as informações à Abic;

d) a Abic informa às indústrias associadas a disponibilidade dos lotes de cafés das propriedades certificadas pelo Certifica Minas. A Abic também faz a conexão entre a torrefadora e o produtor para a negociação. O produtor deve enviar à torrefadora uma cópia do laudo emitido pelo IMA ou Abic, juntamente com a amostra do café para conferência;

e) na entrega do lote de café, se houver divergências entre o laudo emitido pelo IMA ou Abic e o laudo da prova e contra-prova, haverá arbitragem do lote. Fica a cargo das partes envolvidas – produtor e indústria – nomear dois árbitros de sua confiança, sendo um indicado por cada parte e um terceiro árbitro indicado pelo IMA ou Abic.

09/07/2009 Posted by | Ação Sustentável, Meio Ambiente | , , , , , | Deixe um comentário

Governo Aécio Neves dá apoio a 80ª Semana do Fazendeiro em Viçosa, Zona da Mata de Minas

Cursos em diversas áreas, mini-cursos, atrações culturais, exposições de máquinas e artesanatos são algumas das atividades previstas para a 80ª Semana do Fazendeiro. O evento será realizado, de 12 a 17 de julho, na Universidade Federal de Viçosa (UFV), na Zona da Mata, e tem o apoio do Governo Aécio Neves por meio do Instituto Estadual de Florestas (IEF). A estimativa é que cerca de três mil pessoas, diariamente, participem da Semana.

A Semana do Fazendeiro, realizada desde 1929, é voltada para a comunidade, com foco nos produtores rurais. Com prática de extensão, pesquisa e ensino, o evento tem o objetivo de contribuir para melhorias na produção no meio rural e encontrar os melhores caminhos para a qualidade de vida no campo e nas cidades do espaço agrícola.

O IEF apóia o evento há cerca de 30 anos. Nesta 80ª Semana, o Instituto irá participar com um stand institucional. No espaço, o público poderá tirar dúvidas sobre as questões relacionadas ao meio ambiente no Estado. Também serão distribuídas mudas catalogadas de diversas espécies e haverá exposição de equipamento de Brigada de Combate a Incêndios Florestais e de produção de mudas.

Além dessa participação, o IEF programou dois cursos para os participantes. O primeiro, Fundamentação Teórica e Legal de Educação Ambiental para Planejamentos de Projetos de Resíduos Sólidos Urbanos, será oferecido pelo analista ambiental da Diretoria de Educação Ambiental (Deduc) do Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema), Leonardo Fittipaldi Torga. O curso é voltado aos interessados em participar como gestores públicos ou parceiros, na construção de projetos e programas de educação ambiental e mobilização social para gestão integrada de resíduos sólidos urbanos, com ênfase na inclusão social dos catadores de materiais recicláveis.

Pelo terceiro ano consecutivo, o curso Ecologia Interior será ministrado pelo também analista ambiental da Deduc, Ricardo Henrique Cottini. O conteúdo é sobre como as emoções e os comportamentos interagem com o meio ambiente, para o equilíbrio pessoal, refletindo na qualidade da experiência de “ser humano” em harmonia com a natureza.

09/07/2009 Posted by | Meio Ambiente | , , , , , | Deixe um comentário

Programa de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais em Minas: Governo Aécio Neves realiza capacitação comunidade de entorno e guardas-parque

De janeiro a junho deste ano, o Programa de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Previncêndio) do Governo Aécio Neves coordenado pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF) formou 871 pessoas nos cursos de brigada voluntária, resgate, GPS e Técnica de Emprego de Aeronave de Combate a Incêndios Florestais (Teacif). O público alvo foi guarda-parques e a população moradora do entorno das Unidades de Conservação Estaduais a fim de que eles prestem os primeiros socorros às áreas atingidas por queimadas.

De acordo com a gerente de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais, Cláudia Melo, os brigadistas voluntários têm papel importante no combate às queimadas. “Como muitos deles moram próximos às Unidades de Conservação, são os primeiros a combater as chamas. E é essa ação que, em muitos casos, impede que o incêndio tome grandes proporções”, ressalta.

Durante o curso, são passadas todas as técnicas que vão orientar os brigadistas a combater os incêndios de forma adequada. Além disso, eles aprendem a Técnica de Emprego de Aeronave de Combate a Incêndio (Teacif). Nesse curso são apresentadas aos voluntários todas as partes das aeronaves usadas no combate às chamas e as formas seguras de se aproximar delas. “São mostrados os comandos do helicóptero e qual a forma correta de entrar e sair dele com segurança”, explica Cláudia.

Os brigadistas aprendem, também, a usar o GPS a fim de fazer a marcação da área queimada ou qualquer outro levantamento de área que seja necessário. O curso inclui, ainda, técnicas de resgate para que ele saiba como socorrer vítimas em caso de acidentes.

Ainda segundo a gerente, os brigadistas voluntários recebem informações de como fazer uma queima controlada e a fazer aceiros, sem causar prejuízos ao meio ambiente. “Como oferecemos os cursos a pessoas da comunidade, elas levam para o dia a dia as informações repassadas e têm mais consciência ao fazer a queima em suas propriedades. As pessoas sabem que se o fogo se alastrar e passar do limite do terreno elas poderão ser responsabilizadas. Com isso, a cada ano registramos redução na área das queimas controladas”, informa.

Os cursos são gratuitos, têm duração de três dias e são ministrados nas Unidades de Conservação administradas pelo IEF. As turmas têm de 15 a 35 alunos e os interessados podem procurar a Unidade de Conservação mais próxima de sua comunidade ou entrar em contato com o IEF pelo email previncendio.ief@meioambiente.mg.gov.br.

09/07/2009 Posted by | Ação Sustentável, Meio Ambiente | , , , , , | 2 Comentários