Minas Sustentável

Meio Ambiente, cidades sustentáveis

Anastasia: governador de Minas destaque das páginas amarelas da Veja

Governador de Minas diz que quanto mais se reduz o peso da máquina, mais se pode fazer pela população.

Anastasia: Choque de Gestão dá resultado.

Fonte: Revista Veja

Antonio Anastasia é destaque nas páginas amarelas da Veja

Anastasia: Choque de Gestão dá resultado.

A política ainda é um território relativamente novo para Antonio Anastasia. Até 2003, ele era um técnico – e dos bons. Como secretário do governo de Aécio Neves, coordenou a implantação de um conjunto de medidas a cortar despesas e otimizar o funcionamento da máquina pública em Minas. O sucesso do projeto alçou-o a vice em 2006 e a sucessor de Aécio em 2010. Em junho, na onda de protestos que tomou o Brasil, Belo Horizonte foi cenário de manifestações violentas. A elas, Anastasia respondeu com a redução do número de secretarias e o corte de 1 bilhão de reais em despesas. O governador parte da lógica de que, quanto mais o governo diminuir o peso de sua máquina, mais poderá fazer pela populaçao. Choque de gestão, para ele, pode não dar votos, mas dá resultado.

O que as manifestações de junho ensinaram aos governantes?

Que eles precisam admitir que não entregam um produto de qualidade aos seus cidadãos e q rever seus padrões, metas e prioridades. A indignação com a qualidade dos serviços públicos é clara e justificável. Tirando algumas ilhas de excelência, não há nada no Brasil de padrão Fifa. Os manifestantes têm razão. Fomos desafiados a apresentar novas alternativas e prestar melhores serviços.

Que alternativas o seu governo já apresentou?

Aqui em Minas Gerais, reduzi o número de secretarias e de cargos de confiança. Os governos têm de entender que é preciso cortar os meios para manter os fins. A máquina pública brasileira é muito pesada. O entendimento deveria ser o de que, quanto mais o governo diminuir o tamanho de sua estrutura, mais poderá fazer pelo cidadão.

Mais o ritmo das mudanças parece não satisfazer as pessoas. Por quê?

Se dependesse dos manifestantes de junho, tudo seria mais rápido. Mas a burocracia e as instituições de controle da administração atrasam as respostas.

O senhor acha que há excesso de controle no Brasil?

Existe no país um culto ao controle, que é importante, já que há muitos desvios que precisam ser evitados e punidos. Mas o que acontece é que os bons acabam pagando pelos maus. O excesso de controle chegou a um ponto que atrofia as ações. Um exemplo claro é a dificuldade em socorrer desastres naturais, enchentes principalmente. No Japão, o modelo de recomposição de danos tem muito mais confiança nos gestores. No Brasil, como a regra é a desconfiança – e, lamentavelmente, em muitos casos essa desconfiança é procedente, nós nem conseguimos recuperar aquilo que é destruído. O ideal nessas situações seria fazer uma legislação de emergência e depois punir de maneira rigorosa aqueles que erram. Aqui, porém, as medidas são tomadas antecipadamente e paralisam a administração. Como consequência, muitas pessoas corretas, idôneas, começam a ficar temerosas e fogem da administração pública. No serviço público, vale aquela máxima de que “só não erra quem não faz”. Os funcionários acham melhor não fazer nada para não se comprometerem. E fica tudo travado.

A Polícia Militar de muitos Estados, inclusive de Minas Gerais, foi criticada por ter agido com excesso de truculência, no início das manifestações e depois por ter sido tolerante com o vandalismo. Como deve ser a ação policial nessas situações?

Há uma fábula muito repetida aqui que serve de ilustração para o dilema pelo qual passa a polícia. Um idoso, uma criança e um burro vão por uma estrada. Se o velho sobe com a criança no burro, é  acusado de maltratar o animal. Se fica só no lombo do burro e a criança vai a pé, ele é criticado por maus-tratos à criança. Se, enfim, vão os dois andando ao lado do animal, o velho é chamado de burro. Não há como agradar. É mais ou menos o que acontece com a  ação policial. Sempre vai aparecer alguém para criticar e dizer que ela deveria ter sido diferente. A orientação que damos à tropa é preservar a vida e o patrimônio público, evitando ao máximo o uso da força. O direito de manifestar-se é legítimo, desde que sejam respeitados o direito de ir e vir e o patrimônio. Mas é claro que não é fácil, no meio da confusão, separar o manifestante de bem dos vândalos.

O provável candidato do PSDB à Presidência será Aécio Neves, seu padrinho político e antecessor. Em que os onze anos de governo tucano em Minas podem lhe servir de vitrine?

Nós tivemos, nesses onze anos, evoluções notáveis em todos os segmentos. Os indicadores de educação de Minas são hoje os melhores do Brasil, mesmo em um Estado com muita desigualdade. Em saúde, estamos em primeiro lugar entre os estados do Sudeste. Melhoramos em infraestrutura física e a diversidade econômica. São dados positivos. Mais do que isso, o grande legado de nossa administração é o modelo de governança, o reconhecimento da meritocracia, a adoção de uma politica de resultados, o incentivo aos bons servidores e às boas práticas. Este é o nosso maior legado: mostrar como a administração pública pode ser séria, inovadora e eficiente.

choque de gestão tão apregoado em Minas rende votos?

Essa é uma grande discussão para os cientistas políticos. Gestão pública não é um tema popular, porque as pessoa na têm a exata dimensão do que significa. Mas ela é a precursora necessária para a melhora da educação, da saúde e da segurança. Sem uma boa gestão, ainda que tenhamos muitos recursos, não é possível fornecer um bom serviço. Levar isso ao conhecimento popular não é fácil. As pessoas, na maioria das vezes, buscam o resultado mais imediato. Mas me parece que, cada vez mais, a sociedade reconhece os governos sérios, que têm metas, se colocam de maneira transparente e apresentam resultados. A gestão pode não ser uma bandeira eleitoral para todo o segmento da população, mas é essencial para que uma administração obtenha bons resultados.

A grande bandeira eleitoral do PT é bem mais palpável: a inclusão social, que tem como marca o Bolsa Família. Qual é a sua opinião sobre programas desse tipo?

Eles são muito úteis, e a maioria teve origem no governo de Fernando Henrique Cardoso. Programa social não tem dono, é da própria sociedade. Não há possibilidade de um governo federal do PSDB acabar com esses programas. Nós vamos ampliá-los e aperfeiçoá-los.

Em relação ao governo federal, o senhor acha viável uma administração que tem 39 ministérios?

Essa questão do número de ministérios é simbólica, mas não tem tanta relevância. O problema não é o número de ministérios, mas o processo decisório. O governo federal não tem prioridades. É essencial que a forma de administração se modernize.

Na Presidência da República, o que o PSDB faria diferente do PT?

O primeiro compromisso nosso será com a eficiência e o bom resultado da administração pública. Vamos premiar a meritocracia e o adotar critérios para ampliar a eficiência dos servidores e do serviço público. Hoje, as nomeações são feitas por critérios políticos, servem para beneficiar amigos e atender a indicações partidárias. Essa é uma prática nociva à boa gestão e à democracia. Temos de trocá-la por critérios que valorizem os funcionários de carreira competentes e dedicados.

Há dois grandes problemas epidêmicos nas metrópoles brasileiras, um relacionado ao outro, a criminalidade e o crack. Como enfrentá-los?

Se você perguntar à população qual é a política pública que mais preocupa, a resposta majoritária será a saúde. A segurança vem depois, seguida pela educação. Agora, se a mesma pergunta for feita a governantes, não tenho dúvida que a resposta será a segurança. Porque a saúde é um problema grave, mas há um diagnóstico sobre como resolvê-lo. Se chegar dinheiro, os gestores saberão como gastá-lo, assim como ocorre na educação. Já a segurança é um problema que só vem piorando e ninguém sabe o que fazer. Há diagnósticos genéricos, como a necessidade de maior participação do governo federal no combate à criminalidade, e a integrar as forças de segurança nos Estados. Há a gravíssima questão das drogas, que são responsáveis por 60% a 70 de todos os homicídios. Mas ninguém sabe concretamente o que fazer para estancar essa hemorragia. É preciso um urgente e sobre-humano esforço nacional para tentar encontrar alternativas para enfrentar esse problema, que afeta todos os municípios, Estados e a União, de todos os partidos. Acredito também que seja necessário acabar com um certo culto à violência. Não se vive no Brasil de hoje em uma cultura de paz. Mas de violência.

O senhor defende a internação compulsória de dependentes químicos?

Quando o dependente corre risco de vida ou põe outras pessoas em risco, eu defendo essa internação, desde que autorizada pela Justiça.

O senhor defende a redução da maioridade penal?

A redução não resolve o problema da criminalidade. O mais adequado seria ter penas mais efetivas para os menores infratores. Na maioria dos países desenvolvidos, a maioridade também é aos 18 anos. A diferença é que as medidas são mais rígidas, e o cumprimento, efetivo. O problema no Brasil é a impunidade, não a maioridade.

O senhor diz que o governo federal precisa ter ousadia e criatividade para transferir aos Estados e municípios atribuições que hoje ele concentra. Mas é possível fazer isso sem repassar às administrações mais dinheiro?

Cada competência nova exige dinheiro novo para honrar os compromissos. Há no Brasil a tendência de concentração de recursos na União. As contribuições criadas na Constituição de 1988 não são compartilhadas e ganham cada vez mais peso. A grande fonte de arrecadação dos Estados, o ICMS, é um tributo sobre o consumo, muito suscetível à variação da atividade econômica. Os Estados não sabem quanto terão no caixa, e isso dificulta fazer um planejamento meticuloso.

Se nada mudar, os Estados poderão falir?

Não digo falir, a Lei de Responsabilidade Fiscal impede isso. O que pode haver é uma piora dos serviços prestados. É necessário discutir a questão da dívida dos Estados com a União. Quando ela foi renegociada, em 1997, a saída encontrada foi positiva. Mas, ao longo dos anos, virou uma perversidade, com juros muito altos. O Estado paga, paga, paga, e a dívida só aumenta. É como acontecia com aqueles financiamentos imobiliários do tempo do BNH. É um problema comum a prefeitos e governadores de todos os partidos. Ninguém tem mais dinheiro para investir.

Supremo Tribunal Federal deve julgar nos próximos meses o chamado mensalão mineiro, que envolve o ex-governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo. Esse caso pode provocar no PSDB o mesmo estrago que o mensalão mais famoso provocou no PT?

Teremos que respeitar as decisões do Supremo Tribunal Federal, que está fazendo um julgamento correto agora também o fará no caso que envolve o ex-governador Azeredo. Os efeitos políticos são relativos. Azeredo é uma pessoa de bem, e os dois casos não têm comparação – o mensalão petista foi muito grave. É difícil precisar qual será a repercussão política, mas sem dúvida poderá prejudicar o partido. Bom não é. Todo tipo de ação penal que envolve o seu partido não é positivo.

ex-governador José Serra defende a ideia de que o PSDB faça uma prévia entre ele e o senador Aécio Neves para definir o candidato do partido à Presidência. O senhor concorda com essa prévia?

Em 2009, fui a favor de que o partido fizesse uma prévia entre o Serra e o Aécio, que para mim já era o melhor candidato. Mas o Serra consolidou a candidatura e não houve necessidade de disputar preliminar. Agora, por coerência, não posso ser contra as prévias, mas a candidatura do Aécio já é uma realidade. O partido deveria ganhar tempo e pôr a campanha na rua em vez de se perder em disputas internas. Aécio Neves já conquistou a base e as lideranças do PSDB. Chegou a vez dele.

16/09/2013 Posted by | gestão pública | , , , , , , | Deixe um comentário

Aécio critica desalinho da gestão da política externa, coluna Folha

Aécio: “O declínio da credibilidade do Itamaraty é um retrato lamentável de uma gestão submersa em questões ideológicas.”

Aécio: coluna Folha de S.Paulo

Aécio: gestão da política externa desalinhada, coluna Folha

Aécio: “a política externa deixou de representar os interesses permanentes do Estado brasileiro para defender o ideário do governo de plantão.

Fonte: Folha de S.Paulo 

(Des)alinhamento

Coluna de Aécio Neves

diplomacia brasileira já viveu dias melhores. As circunstâncias que forçaram a fuga cinematográfica do senador asilado Roger Molina, da embaixada em La Paz para o Brasil, derrubaram o pouco que restava da imagem de profissionalismo da nossa chancelaria.

Longe de ser fato isolado, o episódio se inscreve em um incrível rol de desacertos que se acumulam na gestão da política externa, desde que a ela se impôs um nítido viés ideológico.

Brasil não reagiu, por exemplo, à expropriação das refinarias da Petrobras em Santa Cruz; colaborou para afastar o Paraguai do Mercosul, abrindo as portas à Venezuela chavista; apoiou com eloquência o governo iraniano e achincalhou o instituto do asilo, ao deportar, em tempo recorde, dois boxeadores cubanos durante os Jogos Pan-Americanos de 2007.

Agora, a contratação de médicos estrangeiros tangencia a dimensão dos direitos humanos, ao impor, apenas aos profissionais cubanos, uma condição de permanência no país que afronta a Constituição. O governismo tenta reduzir a questão aos que seriam contra ou a favor de contratar mais médicos para a população, evitando o debate em torno da falta de transparência da iniciativa, que alimenta especulações graves: o país negará aos cubanos o tratamento que oferece aos cidadãos de outros países? Poderão, se quiserem, casar e viver no Brasil? Se pedirem asilo, serão deportados?

Ao enfraquecer o patrimônio ético e moral do asilo, que já salvou a vida de centenas de brasileiros vítimas de perseguição política, o país se apequena diante da comunidade internacional.

O esforço feito no passado para reinserir o Brasil no mapa global, com atuação relevante em temas importantes no âmbito multilateral, tem sido muito atingido. A verdade é que a política externa deixou de representar os interesses permanentes do Estado brasileiro para defender o ideário do governo de plantão.

Entre outros alinhamentos, o Brasil deixou em posição secundária a cooperação com os países desenvolvidos para priorizar as relações com nações emergentes e com os vizinhos no continente, em especial os afinados ideologicamente. Com isso, nossa fatia no comércio internacional vem declinando e nos últimos anos firmamos apenas três acordos comerciais, com países de pouca relevância. Esta política enviesada alija nossas empresas das cadeias globais de produção e, dessa maneira, deixa de gerar aqui empregos de melhor qualidade.

declínio da credibilidade do Itamaraty é um retrato lamentável de uma gestão submersa em questões ideológicas. E de um governo que se supõe sinônimo de país, incapaz de perceber a diferença entre a conveniência de um e os interesses maiores do outro.

AÉCIO NEVES escreve às segundas-feiras nesta coluna.

04/09/2013 Posted by | artigo, Política | , , , | Deixe um comentário

Minas divulga turismo sustentável para atrair turista na Copa

Governo de Minas: turismo sustentável na Copa do Mundo 2014 foi destaque na Semana do Meio Ambiente

Governo de Minas: Copa do Mundo 2014

Fonte: Agência Minas

Favorecimento da economia local e o desenvolvimento social e econômico das comunidades envolvidas na competição também foram debatidos

Minas: turismo sustentável na CopaSistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema), realizou, quinta-feira (6), em Belo Horizonte, o Seminário “Valorizando o Turismo Sustentável na Copa do Mundo”. No evento foi discutida a temática do turismo sustentável na Copa do Mundo, além da promoção de diversas formas de favorecimento da economia local e o desenvolvimento social e econômico das comunidades envolvidas no evento esportivo.

Na abertura do seminário, a presidente da Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam), Zuleika Torquetti, falou sobre a importância das discussões com relação à sustentabilidade na Copa do Mundo 2014. “Nosso objetivo é dar oportunidade para que a sociedade conheça as ações do Governo de Minas, em diversas áreas, para a realização de uma Copa Sustentável”, disse.

A superintendente de Estruturas do Turismo da Secretaria de Estado de Turismo (Setur), Graziele Vilela, discorreu sobre a relação entre o turista, a gestão pública e a iniciativa privada e suas práticas de sustentabilidade. Ela frisou, também, que os eventos esportivos a serem realizados no país são uma grande oportunidade para o crescimento do Brasil em vários aspectos como, por exemplo, na consolidação do país como destino turístico, na descentralização da atividade eixo Rio-São Paulo, voltando o interesse para Minas Gerais, além do avanço de várias obras necessárias. “Temos muitos desafios a serem enfrentados e este é o momento para nos prepararmos”, frisou.

Parque da Copa 2014

O gerente do Parque Estadual do Itacolomi, Juarez Távora, apresentou a estrutura do Parque e os atrativos turísticos da Unidade de Conservação, que abrange os municípios de Mariana e Ouro Preto. O Parque representa um grande potencial turístico para a Copa de 2014.

Um contrato realizado entre a Secretaria de Turismo de Minas Gerais e o Ministério de Turismo pretende desenvolver um projeto piloto para estruturação de um produto turístico no Parque Estadual do Itacolomi. O contrato, representado pela Caixa Econômica Federal, em parceria com o Instituto Estadual de Florestas (IEF), tem como objetivo viabilizar melhorias e adequações de infraestrutura da UC, com vistas à Copa do Mundo 2014.

Abrangendo vários tópicos, o projeto propõe ações como um projeto de sinalização bilíngue; a elaboração do conteúdo de áudio da exposição do Centro de Visitantes e Casa Bandeirista; a contratação de projeto executivo para recuperação de trechos da estrada interna do Parque e de arquitetura e edificações, abrangendo reforma da portaria, construção de sanitários e abrigo de resíduos, além de reformas no complexo arquitetônico da Fazenda São José do Manso; a contratação de projeto executivo de manutenção de trilhas e a elaboração do projeto executivo de gestão da segurança do Parque com proposições de acessibilidade. Os contratos estão aguardando aprovação da Caixa Econômica Federal.

Rota das Grutas Peter Lund

As ações desenvolvidas por meio do Projeto Estratégico Rota das Grutas Peter Lund foram apresentadas pela gerente do Projeto Estratégico, Renata Lacerda. O objetivo do Projeto é promover o desenvolvimento regional por meio do turismo, com a estruturação de um roteiro turístico nacional e internacional pautado em elementos naturais e culturais da região cárstica. A Rota envolve os municípios de Belo Horizonte, Lagoa Santa, Pedro Leopoldo, Sete Lagoas e Cordisburgo.

Com seis marcos definidos e já com diversas obras entregues e outras em fase de finalização, o Projeto pretende atrair os turistas que visitarão esses municípios na ocasião da Copa do Mundo 2014. O “marco zero” da Rota é o Museu de Ciências Naturais da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC), seguido dos marcos 1 (Túmulo de Peter Lund), 2 (Centro de Arqueologia Annette Laming Emperaire), 3 (Museu Peter Lund no Parque Estadual do Sumidouro, 4 (Receptivo Turístico Rei do Mato, 5 (Receptivo Turístico Maquiné e 6 (Museu Casa Guimarães Rosa).

No total, já foram investidos cerca de 17 milhões de reais nas obras da Rota, com a previsão de aplicação de mais 7,5 milhões até o final de 2014.

A Copa em Minas

A coordenadora de eventos e marketing da Secretaria Extraordinária para a Copa do Mundo (Secopa), Mariana Costa Bahia, apresentou as expectativas e oportunidades para Minas Gerais com a realização da Copa do Mundo 2014. De acordo com ela, são esperados mais de 600 mil turistas internacionais e 3 milhões de turistas brasileiros, nas 12 cidades sede da Copa. Somente em Belo Horizonte são esperados 197 mil turistas estrangeiros e 430 mil turistas brasileiros.

Mariana Bahia ressaltou a oportunidade e setores mais beneficiados como os de turismo e hotelaria, construção civil, alimentos e bebidas, serviços prestados às empresas, dentre outros, e que impactarão positivamente na economia. De acordo com ela, somente em Belo Horizonte, estão sendo realizadas 12 obras de infraestrutura com investimento de 2,6 milhões de reais financiados pelo governo federal; 1 bilhão de reais de investimentos no setor hoteleiro com a construção de 52 novos hotéis e a criação de 36 mil novos postos de serviços. “Isso gerará um aumento de 1,8% do produto Interno Bruto (PIB) do Estado e a injeção de 2,4 bilhões de reais na economia”, disse.

Outras oportunidades citadas pela coordenadora de eventos e marketing é a expectativa para o Brasil nos próximos dois anos com o aumento do turismo no Brasil, como aconteceu na África do Sul após a Copa realizada naquele país, além das obras de infraestrutura que trarão benefícios para toda a população após a realização dos jogos.

14/06/2013 Posted by | Esporte, gestão pública | , , , , , , , , | Deixe um comentário

Minas divulga turismo sustentável para atrair turista na Copa

Governo de Minas: turismo sustentável na Copa do Mundo 2014 foi destaque na Semana do Meio Ambiente

Governo de Minas: Copa do Mundo 2014

Fonte: Agência Minas

Favorecimento da economia local e o desenvolvimento social e econômico das comunidades envolvidas na competição também foram debatidos

Minas: turismo sustentável na CopaSistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema), realizou, quinta-feira (6), em Belo Horizonte, o Seminário “Valorizando o Turismo Sustentável na Copa do Mundo”. No evento foi discutida a temática do turismo sustentável na Copa do Mundo, além da promoção de diversas formas de favorecimento da economia local e o desenvolvimento social e econômico das comunidades envolvidas no evento esportivo.

Na abertura do seminário, a presidente da Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam), Zuleika Torquetti, falou sobre a importância das discussões com relação à sustentabilidade na Copa do Mundo 2014. “Nosso objetivo é dar oportunidade para que a sociedade conheça as ações do Governo de Minas, em diversas áreas, para a realização de uma Copa Sustentável”, disse.

A superintendente de Estruturas do Turismo da Secretaria de Estado de Turismo (Setur), Graziele Vilela, discorreu sobre a relação entre o turista, a gestão pública e a iniciativa privada e suas práticas de sustentabilidade. Ela frisou, também, que os eventos esportivos a serem realizados no país são uma grande oportunidade para o crescimento do Brasil em vários aspectos como, por exemplo, na consolidação do país como destino turístico, na descentralização da atividade eixo Rio-São Paulo, voltando o interesse para Minas Gerais, além do avanço de várias obras necessárias. “Temos muitos desafios a serem enfrentados e este é o momento para nos prepararmos”, frisou.

Parque da Copa 2014

O gerente do Parque Estadual do Itacolomi, Juarez Távora, apresentou a estrutura do Parque e os atrativos turísticos da Unidade de Conservação, que abrange os municípios de Mariana e Ouro Preto. O Parque representa um grande potencial turístico para a Copa de 2014.

Um contrato realizado entre a Secretaria de Turismo de Minas Gerais e o Ministério de Turismo pretende desenvolver um projeto piloto para estruturação de um produto turístico no Parque Estadual do Itacolomi. O contrato, representado pela Caixa Econômica Federal, em parceria com o Instituto Estadual de Florestas (IEF), tem como objetivo viabilizar melhorias e adequações de infraestrutura da UC, com vistas à Copa do Mundo 2014.

Abrangendo vários tópicos, o projeto propõe ações como um projeto de sinalização bilíngue; a elaboração do conteúdo de áudio da exposição do Centro de Visitantes e Casa Bandeirista; a contratação de projeto executivo para recuperação de trechos da estrada interna do Parque e de arquitetura e edificações, abrangendo reforma da portaria, construção de sanitários e abrigo de resíduos, além de reformas no complexo arquitetônico da Fazenda São José do Manso; a contratação de projeto executivo de manutenção de trilhas e a elaboração do projeto executivo de gestão da segurança do Parque com proposições de acessibilidade. Os contratos estão aguardando aprovação da Caixa Econômica Federal.

Rota das Grutas Peter Lund

As ações desenvolvidas por meio do Projeto Estratégico Rota das Grutas Peter Lund foram apresentadas pela gerente do Projeto Estratégico, Renata Lacerda. O objetivo do Projeto é promover o desenvolvimento regional por meio do turismo, com a estruturação de um roteiro turístico nacional e internacional pautado em elementos naturais e culturais da região cárstica. A Rota envolve os municípios de Belo Horizonte, Lagoa Santa, Pedro Leopoldo, Sete Lagoas e Cordisburgo.

Com seis marcos definidos e já com diversas obras entregues e outras em fase de finalização, o Projeto pretende atrair os turistas que visitarão esses municípios na ocasião da Copa do Mundo 2014. O “marco zero” da Rota é o Museu de Ciências Naturais da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC), seguido dos marcos 1 (Túmulo de Peter Lund), 2 (Centro de Arqueologia Annette Laming Emperaire), 3 (Museu Peter Lund no Parque Estadual do Sumidouro, 4 (Receptivo Turístico Rei do Mato, 5 (Receptivo Turístico Maquiné e 6 (Museu Casa Guimarães Rosa).

No total, já foram investidos cerca de 17 milhões de reais nas obras da Rota, com a previsão de aplicação de mais 7,5 milhões até o final de 2014.

A Copa em Minas

A coordenadora de eventos e marketing da Secretaria Extraordinária para a Copa do Mundo (Secopa), Mariana Costa Bahia, apresentou as expectativas e oportunidades para Minas Gerais com a realização da Copa do Mundo 2014. De acordo com ela, são esperados mais de 600 mil turistas internacionais e 3 milhões de turistas brasileiros, nas 12 cidades sede da Copa. Somente em Belo Horizonte são esperados 197 mil turistas estrangeiros e 430 mil turistas brasileiros.

Mariana Bahia ressaltou a oportunidade e setores mais beneficiados como os de turismo e hotelaria, construção civil, alimentos e bebidas, serviços prestados às empresas, dentre outros, e que impactarão positivamente na economia. De acordo com ela, somente em Belo Horizonte, estão sendo realizadas 12 obras de infraestrutura com investimento de 2,6 milhões de reais financiados pelo governo federal; 1 bilhão de reais de investimentos no setor hoteleiro com a construção de 52 novos hotéis e a criação de 36 mil novos postos de serviços. “Isso gerará um aumento de 1,8% do produto Interno Bruto (PIB) do Estado e a injeção de 2,4 bilhões de reais na economia”, disse.

Outras oportunidades citadas pela coordenadora de eventos e marketing é a expectativa para o Brasil nos próximos dois anos com o aumento do turismo no Brasil, como aconteceu na África do Sul após a Copa realizada naquele país, além das obras de infraestrutura que trarão benefícios para toda a população após a realização dos jogos.

11/06/2013 Posted by | Esporte, gestão pública | , , , , , , , , | Deixe um comentário

Choque de Gestão: Minas tem gestão pública de referência

Choque de Gestão: Governador de Minas defende aprimoramento da gestão pública no Brasil, em Fórum de Infraestrutura e Logística, em BH.

Governo de Minas: gestão pública

Minas: gestão pública no Brasil
 

Fonte: Agência Minas

Ao participar do Fórum de Infraestrutura e Logística, Antonio Anastasia insiste em gestão eficiente como meio para o desenvolvimento 

Os desafios para o desenvolvido do Brasil passam necessariamente por uma infraestrutura que atenda a demanda do setor produtivo e possibilite ao país crescer mais, por meio da eficiência logística. Foi essa uma das conclusões tiradas durante o Fórum de Infraestrutura e Logística realizado, nesta sexta-feira (7), na Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves, em Belo Horizonte, pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide). Após a intervenção de ministros e especialistas, o governador Antonio Anastasia afirmou que uma gestão pública eficiente poderá fazer com que os governos possam dar as respostas que a população espera.

“Nós observamos, de modo muito claro, pela fala no ministro dos Transportes, César Borges, que não existe falta de recursos financeiros. Ele deixou isso muito claro. Não há falta de vontade e determinação do governo, que é federal, de fazer. O que falta, evidentemente, são os meios administrativos. É aquilo que falamos à exaustão. O Brasil precisa melhorar a sua gestão pública, porque a gestão pública será o nó górdio, aquilo que vai ser desbaratado para permitir que esse recurso, que existe, consiga se materializar na melhoria da infraestrutura e também da logística”, afirmou.

Para o presidente do Lide, João Dória Jr., é preciso que o país enfrente de peito aberto os desafios. “O que falta agora é o que foi feito em Minas, um verdadeiro Choque de Gestão, porque não se pode apenas colocar a culpa na lei que paralisa as obras. A lei tem que servir às demandas públicas. E, se é isso que está emperrando, é preciso identificar os gargalos, chamar os ministros, o Congresso e resolver a questão. Não dá para ficar fugindo”, defendeu.

Obras em Minas

Apesar dos desafios, o governador mostrou-se otimista em relação às reivindicações do Governo do Estado junto ao governo federal. Em entrevista à imprensa, o ministro dos Transportes prometeu que, em até três anos, as obras da BR-381, um dos principais gargalos de infraestrutura e logística do Estado, responsabilidade da União, estarão concluídas.

Anastasia se disse confiante com a promessa. “Como a obra da BR-381 tem sido objeto de estudos profundos por parte do Ministério dos Transportes, eu tenho a impressão que vai ter início”, afirmou lembrando que, para o próximo dia 13 de junho, está prevista a abertura das propostas dentro processo licitatório em andamento. “É uma obra longa. Não sei se em três anos vai estar concluída. Faço votos que até antes disso. É uma obra que é um desafio de engenharia”, afirmou o governador.

Quanto ao Anel Rodoviário da capital, Anastasia lembrou que o projeto executivo está sendo viabilizado pelo Estado, mas que o Governo de Minas continua aguardando resposta do governo federal para que obras emergenciais necessárias sejam feitas, antes das grandes intervenções.


11/06/2013 Posted by | gestão pública | , , , | Deixe um comentário

Governo Aécio: mineiros sabem que a vida melhorou

Governo Aécio Neves deu início ao salto de desenvolvimento social e econômico que colocou Minas com índices superiores à média nacional

Senador Aécio neves: gestão eficiente

Fonte: Aecio Senador 

Agora um cidadão honorário de Minas Gerais, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá um pouco mais de obrigação em conhecer a realidade do estado. Bem mais do que no período em que governo ou país e deixou de cumprir com as principais promessas que fez aos mineiros. Saberá que, não fosse a política transformadora iniciada pelo Governo Aécio Neves em 2003 e mantida até os dias de hoje pelo governador Antonio AnastasiaMinas Gerais não poderia obter os índices de desenvolvimento econômico e social acima da média nacional conquistados nos últimos dez anos.

Lula terá a chance de conhecer a política de fortalecimento da interiorização da oferta de atendimento médico-hospitalar implantada pelo PSDB desde 2003. Quando o Governo de Minas incentivou financeiramente o aumento de equipes do Programa Saúde da Família (PSF); capitalizou cerca de 150 hospitais regionais para que se modernizassem ou ampliassem a oferta de serviços; criou centros de atenção direta a gestantes e mães e bateu recordes nacionais de produção de medicamentos gratuitos.

Assim, o ex-presidente e mineiro de papel passado entenderá porque a queda das taxas de mortalidade infantil e materna, durante o Governo Aécio Neves, caíram muito mais em Minas Gerais do que no Brasil que era governado por ele. Na educação, Lula, como um mestre da oratória e um aluno regular em gestão pública, conhecerá os programas de qualificação e valorização dos professores mineiros; os sistemas de avaliação e acompanhamento dos alunos em fase de alfabetização criados pelo Governo de Minas, como o Proalfa e o Programa de Intervenção Pedagógica (PIP), entre outras ações.Assim, ficará claro ao presidente porque num país tão grande como o Brasil, apenas um estado – Minas Gerais – ganhou seis das oito edições das Olimpíadas da Matemática das Escolas Públicas e ao mesmo tempo é líder nacional do ranking do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

Como mineiro honorário e engenheiro do palanque, Lula também terá a grande chance de explicar porque entre os 224 municípios mineiros que não possuíam ligação asfáltica em 2003, apenas os cinco que dependia exatamente de sua administração à frente do governo federal não foram beneficiados com o asfalto, enquanto os outros 219 que dependia do Governo Aécio Neves conseguiram essa transformação.

O tempo será precioso para o mineiro Lula entender que, se ele tivesse acompanhado a transformação feita pelo PSDB em Minas Gerais enquanto ainda era o presidente da República, poderia ter se sensibilizado e feito muito mais pelo estado que o acolhe agora.

Mas tempo não faltará ao nosso ex-presidente para trafegar pela Rodovia da Morte – a BR-381, sentar no banco do metrô de Belo Horizonte, ligar a televisão e ver os milhares de empregos que a Fiat está gerando em Pernambuco e não em Minas porque ele assim o quis, entre outras belezas que o PT fez ou deixou de fazer para melhorar a vida dos mineiros.Lula terá tempo para, como mineiro, saber o quanto a vida no estado melhorou desde o Governo Aécio Neves.

16/04/2013 Posted by | Política | , , , , , | Deixe um comentário

Aécio Neves e o Pacto Federativo, artigo Folha

Aécio: concentração de poderes, recursos e de mando na esfera federal impõe a Estados e municípios graves dificuldades para executar políticas públicas.

Fonte: Folha de S.Paulo

Causa federativa

Aécio Neves

Federação é um conceito nem sempre bem compreendido. Temas aparentemente tão distantes como amudança da legislação do ICMS, a revisão do Fundo de Participação dos Estados, a renegociação das dívidas dos Estados com a União, a partilha dos royalties ou o novo marco sobre a exploração mineral podem impactar profundamente a vida dos brasileiros, embora nem todo mundo se dê conta.

Por trás de títulos complexos, siglas estranhas e leis quase ininteligíveis, há uma encruzilhada entre um país centralista, concentrador e vertical e um modelo mais solidário, participativo, movido à responsabilidade compartilhada entre as esferas de governança. Por isso seria tão importante, no momento em que o Congresso discute temas tão centrais, que o debate ultrapassasse o limite dos espaços oficiais e alcançasse os cidadãos, para que cada brasileiro pudesse ter uma melhor compreensão sobre como funciona o país e a origem dos problemas do dia a dia.

A concentração de poderes, recursos e de mando na esfera federal tem imposto a Estados e municípios graves dificuldades para executar políticas públicas nas áreas essenciais e prejuízos enormes à população. Para que se tenha uma dimensão da distorção, apesar de o governo central reter grande parte do que é arrecadado no país, a União responde por apenas 13% das despesas em segurança. Nos transportes, 63% são recursos estaduais e municipais. Em educação, os recursos federais representam 24%, contra 76% dos Estados e municípios.

Na saúde, a participação federal nos gastos públicos totais está em queda livre – Estados e municípios se responsabilizam por 64%, enquanto a União aloca 36%. Em 2000, respondia por 48%. O retrato dessa área talvez seja o que mais evidencia o modelo que vivemos hoje no país: aumenta o desafio, diminui o compromisso do governo federal. Ou será que a diminuição do compromisso federal é que faz aumentar o desafio?

Como explicar a derrubada, por parte da bancada governista no Congresso, do patamar mínimo de 10% de investimentos do governo federal na saúde, enquanto Estados e municípios, já tão sobrecarregados, assumem, respectivamente, o compromisso de investimento de 12% e 15%?

A esse cenário somam-se o crescimento das obrigações transferidas e as benemerências com o chapéu alheio – a redução, pela União, de impostos compartilhados, sem que haja correta compensação aos entes federados.

Federação não é mais um conceito abstrato. É um alicerce para a construção de um país menos desigual. Recuperar os valores que a sustentam e equalizar direitos e deveres entre as esferas de governo é mais que uma tarefa política. É uma inadiável causa nacional.

AÉCIO NEVES escreve às segundas-feiras nesta coluna.

09/04/2013 Posted by | Eleições 2014, Política | , , , | Deixe um comentário

Aécio 2014: o discurso firme do senador

Aécio 2014: artigo de Marcus Pestana comenta a disposição do senador para travar um “bom combate” em favor das grandes causas nacionais.

Aécio 2014: oposição

Fonte: O Tempo – Artigo

Aquecimento do debate e antecipação da sucessão

O sentido do discurso firme, equilibrado e corajoso de Aécio Neves

MARCUS PESTANA
Deputado federal (PSDB-MG)

 Aécio 2014: o discurso firme do senador

Aécio 2014: artigo de Marcus Pestana comenta a disposição do senador para travar um “bom combate” em favor das grandes causas nacionais.

Certa vez, na Câmara dos Comuns, Churchill ironizou: “A democracia é a pior forma de governo, salvo todas as demais formas que têm sido experimentadas de tempos em tempos”. Não há outro caminho. A construção do futuro transita pela consolidação da liberdade como um valor universal, permanente, inegociável e sem adjetivos. O debate franco e aberto permite o clareamento das posições, a explicitação das divergências, a construção de consensos e o posicionamento da sociedade.

Nas últimas semanas, a temperatura política subiu. Mesmo com líderes experientes, como Aécio Neves, alertando que cada coisa tem o seu tempo, que antes de 2014 temos que vencer 2013 e que, na política, a ansiedade e a precipitação são más conselheiras, o fato é que as coisas esquentaram. A sucessão presidencial foi precocemente para as ruas.

Por incrível que pareça, quem jogou lenha na fogueira foram Dilma e o PT. Acossada pelo mal-estar crescente em suas bases e pelo crescimento do “volta Lula“, Dilma e o PT subiram no palanque a dois anos do fim de seu mandato. Ao partidarizar a discussão do novo marco para o setor elétrico, aparelhar a cadeia nacional de rádio e TV com um discurso que desrespeitou a liturgia do cargo e radicalizar a polarização nas comemorações dos dez anos do PT, Dilma e o PT tiraram as oposições para dançar num outro ritmo.

A toda ação corresponde uma reação. O contraponto era necessário. Não há uma única forma de se ver o Brasil. Foi esse o sentido do discurso firme, equilibrado e corajoso do senador Aécio Neves, como porta-voz das oposições. A voz de Aécio obteve grande repercussão nacional.

O senador apontou que as conquistas de uma economia sólida e estabilizada, herdada do governo FHC, estão se exaurindo. Denunciou que não é mais a presidente que governa e, sim, a lógica da reeleição.
Criticou o crescimento econômico raquítico e o desempenho pífio do PAC. Jogou luzes sobre o grave processo de desindustrialização e o perigo concreto de descontrole inflacionário. Cobrou transparência nas contas públicas e o fim da “contabilidade criativa“, que mina a credibilidade do país. Realçou a destruição da Petrobras, das estatais e das agências reguladoras pelo aparelhamento e pela desqualificação da gestão pública. Demonstrou as ameaças no setor energético e as agressões permanentes à Federação. Fez um raio X do fraco desempenho nas áreas prioritárias de educação, saúde e segurança.

Por fim, denunciou firmemente o estímulo à intolerância e ao autoritarismo, nos confrontos com o STF e MPF, nos ataques à imprensa livre e, até mesmo, a uma simples blogueira cubana dissidente. Desmascarou a farsa da suposta faxina e chamou a atenção para a complacência com os desvios éticos. Em resumo, um discurso de estadista.

Quem tinha dúvidas sobre a disposição de luta, atitude, coragem, ousadia e visão de futuro de Aécio e do PSDB, sabe, hoje, que travaremos o bom combate em favor das boas causas.

04/03/2013 Posted by | economia, Política | , , , , , | Deixe um comentário

Governo Anastasia investe mais de R$ 2 bilhões em infraestrutura

Gestão Anastasia: De 2013 a 2015, o aporte total será de mais R$ 1,2 bi. Das 182 obras executadas, em andamento ou licitadas, o investimento foi superior a R$ 1,1 bi.

Plug Minas/Divulgação
O Plug Minas foi um dos contemplados com o investimento do Deop-MG
O Plug Minas foi um dos contemplados com o investimento do Deop-MG

Departamento de Obras Públicas do Estado de Minas Gerais (Deop-MG), para atender à implementação de políticas públicas das secretarias estaduais, foi responsável por planejar, coordenar e executar 182 obras de engenharia em 2012, o que representa investimento superior a R$ 1,1 bilhão.

São 70 obras concluídas, 83 em andamento e 29 licitadas ou em processos de licitação a serem executadas neste ano.

“Os números alcançados em 2012 são significativos, mas a grande satisfação está em poder oferecer à população mineira serviços de qualidade, levando em conta o custo, a rapidez e a funcionalidade das obras que são projetadas e executadas”, comenta osecretário de Estado de Transportes e Obras Públicas, Carlos Melles.

De acordo com o diretor-geral do Deop-MG, Fernando Jannotti, as obras são executadas para atender às comunidades, como a construção de escolas, aeroportos e hospitais. “Como destaques de 2012, não posso deixar de mencionar a construção da fábrica de remédios da Fundação Ezequiel Dias, o centro de cultura, esporte e inclusão social Point Barreiro e o Centro de Tecido Biológico, em Lagoa Santa”, cita Fernando.

“Encerramos uma etapa do Plug Minas e estamos construindo o Parque das Águas, em Frutal. Temos, também, a Requalificação Urbana e Ambiental do Ribeirão Arrudas, que está em fase de conclusão e possui imenso alcance social e conta com investimentos da ordem de R$ 261 milhões”, acrescenta o diretor.

Para os 2013, há um amplo programa de obras previstas para serem licitadas, como a complementação dos PACs Arrudas, Ferrugem, Drenagem e Prevenção de Desastres. Os terminais metropolitanos de integração e obras em infraestrutura aeroportuária, educação, segurança, turismo, esportes e cultura também serão contemplados.

O investimento total será de R$ 1,2 bilhão, de 2013 a 2015, assegurados por operações de crédito junto ao Banco do Brasil, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e Caixa Econômica Federal.

Dentre as obras previstas para este ano, Fernando Jannotti destaca o início da reforma da escola Barão do Rio Branco, em Belo Horizonte, o projeto de revitalização do prédio verde da Praça da Liberdade e investimentos em diversos aeroportos do estado.

“Outras obras que já estão sendo licitadas e vamos começar a fazer neste ano de 2013 são as estações do BRT. Da mesma forma que a prefeitura da capital está fazendo as estações do BRT ao longo da Cristiano Machado e da Pedro I, o Deop, por meio da Secretaria de Transportes e Obras Públicas (Setop), implantará o BRT metropolitano, para fortalecer a mobilidade”, destaca.

Gerenciamento de obras públicas

Ao longo de 2012, a Superintendência de Infraestrutura Governamental da Setop deu seguimento ao projeto de implantação do Modelo de Governança de Obras Públicas, cujo objetivo é possibilitar melhor articulação do órgão com o Deop-MG, a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) e clientes, ampliando a aderência entre o planejamento e a execução dos empreendimentos.

Este modelo, que vem sendo implantado desde 2011, integra a estruturação de um Escritório de Gerenciamento de Obras Públicas que, atualmente, gerencia obras e projetos na metodologia de Gerenciamento Intensivo e contempla 26 empreendimentos executados pelo Deop-MG em diversas áreas, como segurança, saúde, infraestrutura e meio ambiente.

Fonte: http://www.agenciaminas.mg.gov.br/noticias/departamento-de-obras-publicas-investe-mais-de-r-2-bilhoes-em-infraestrutura/

07/02/2013 Posted by | gestão pública | , , , , , , , , , , | Deixe um comentário

Antonio Anastasia deu posse ao Conselho Gestor do Unesco-Hidroex

Governo de Minas: Governador empossa Conselho Gestor do Unesco-Hidroex

Durante a solenidade, foram assinados termos de cooperação entre Governo de Minas e Embrapa para ampliar a capacidade de inovação tecnológica do setor agropecuário

Wellington Pedro/Imprensa MG
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Antonio Anastasia durante solenidade no Palácio Tiradentes

O governador Antonio Anastasia presidiu, nesta segunda-feira (17), no Palácio Tiradentes, cerimônia de posse do Conselho Gestor do Unesco-Hidroex, composto por membros do Brasil e das diferentes entidades da Unesco pelo mundo. O principal papel dos conselheiros será o de preservar a missão institucional da entidade em todas as suas deliberações, bem como aprovar planos e programas de trabalho, propostas orçamentárias, relatórios mensais e anuais, e a prestação de contas. Criada em 2009, a Fundação Centro Internacional de Educação, Capacitação e Pesquisa Aplicada à Água (Unesco-Hidroex) tem o objetivo de educar, pesquisar e viabilizar soluções para a gestão sustentável da água nos países da América Latina e na Comunidade de Países de Língua Portuguesa.

“Minas Gerais é um Estado abençoado pelo tema das águas, é o Estado caixa d’água do Brasil. Temos aqui nascentes de grandes rios e, naturalmente, essa riqueza, que é uma riqueza que nos foi, por dádiva de Deus, colocada em nosso Estado, tem de ser bem cuidada, não só para uso e usufruto dos mineiros e dos brasileiros, mas de toda a humanidade. E por isso mesmo o Hidroex foi concebido”, afirmou o governador.

Empossada como presidenta do Conselho Gestor, a representante da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Blanca Jiménez Cisneros, falou sobre a importância da missão do Hidroex.

“A água é fundamental para a vida, para a economia e para o bem-estar social e ambiental, mas também é motivo de preocupação. Estima-se que 80% da população sofre com algum problema relacionado à água, seja por carência, por contaminação ou por inundação. O Hidroex tem a missão de contribuir para a solução de muitos dos problemas relacionados à água, por meio da educação, da capacitação e da investigação aplicada. No futuro, o Hidroex poderá vir a ser um centro de referência internacional, em particular, para a América Latina, Caribe e para a África. O sonho de melhorar a questão da água é de todos nós”, destacou Blanca.

O secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Narcio Rodrigues, também falou sobre o papel a ser desenvolvido pelo Hidroex.

“O ano de 2013 foi escolhido pelas Nações Unidas como o ano de cooperação em águas. O Hidroex será uma ferramenta utilizada pela Unesco e terá um papel fundamental de articulação com outros países da América Latina e da comunidade de países de língua portuguesa. Estamos sendo escolhidos pela Unesco para cumprir um papel estratégico. O Hidroex ganha vida hoje com a posse de seu conselho gestor”, disse o secretário.

Parcerias

Na ocasião, também foram assinados dois termos de cooperação entre o Governo de Minas e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O primeiro termo, de cooperação geral, foi firmado entre as secretarias de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes) e a Embrapa. O objetivo é definir, planejar, coordenar e executar estudos destinados ao aprofundamento do conhecimento técnico-científico.

O segundo termo, de cooperação técnica, foi assinado entre a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e a Embrapa. O objetivo é ampliar a capacidade de inovação tecnológica do setor agropecuário mineiro, bem como estabelecer as condições básicas de cooperação, que possibilitem a implementação de projetos.

“A Embrapa é uma parceira fundamental e juntamente com a Fapemig, que é a instituição de pesquisa do Estado, tem dado ao Hidroex um grande suporte. Precisamos cada vez mais inovar. Essa inovação depende, fundamentalmente, das nossas universidades, da parceria acadêmica, técnica, e do governo federal, não só pelas universidades, mas pelo Ministério da Integração Nacional, pela Agência Nacional de Águas, ou seja, uma parceria muito exitosa e que vem rendendo excelentes frutos”, afirmou o governador.

Unesco-Hidroex

O Unesco-Hidroex foi criado em 4 de novembro de 2009. Seus programas incluem treinamentos para profissionais de nível técnico e superior na gestão e no uso de água, bem como o desenvolvimento de pesquisas para soluções e tecnologias a serem aplicadas aos recursos hidrológicos.

O centro foi proposto pela Unesco e implantado pelo Governo de Minas em parceria com o governo federal. O Unesco-Hidroex recebeu o reconhecimento do Conselho Mundial da Água como uma proposta inovadora e criativa. A criação do centro foi o primeiro passo para a implantação da Cidade das Águas, que está sendo construída em Frutal, no Triângulo Mineiro.

A Cidade das Águas é um centro de estudos para conservação do patrimônio hidrológico da América Latina e nações africanas de língua portuguesa. Além do Hidroex, o local abriga o campus Frutal da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg). O complexo será formado por um condomínio de 16 universidades e organismos oficiais dos governos estadual e federal. A Cidade das Águas é um dos 20 centros de categoria II reconhecidos pela Unesco. Ocupa uma área de 374.400 metros quadrados. O investimento total para implantação da Cidade das Águas será de R$ 130 milhões.

Fonte: http://www.agenciaminas.mg.gov.br/noticias/governador-empossa-conselho-gestor-do-unesco-hidroex/

26/12/2012 Posted by | Governo de Minas | , , , | Comentários desativados em Antonio Anastasia deu posse ao Conselho Gestor do Unesco-Hidroex