Minas Sustentável

Meio Ambiente, cidades sustentáveis

Meta 2010 realiza oficina dediagnóstico da situação ambiental das sub-bacias que compõem o Rio das Velhas

A equipe do projeto estruturador Meta 2010 realiza oficina temática nesta segunda-feira (26), no município de Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), das 12h às 17h, dando continuidade ao  diagnóstico da situação ambiental das sub-bacias que compõem a bacia hidrográfica do Rio das Velhas. A oficina irá abranger as sub-bacias dos ribeirões Caeté e Sabará, e dos rios Taquaraçu e Jaboticatubas.

A ação faz parte do projeto “Diagnóstico Velhas Sustentável”, que visa elaborar um panorama da situação ambiental da área correspondente à Meta 2010.  O Projeto prevê, também, armazenar em um único banco de dados todas as informações ambientais e socioeconômicas produzidas por diferentes instituições, permitindo a gestão e o planejamento no desenvolvimento das diferentes atividades da bacia.

As oficinas regionais temáticas pretendem também indicar os principais problemas ambientais e direcionar para ações de melhoria da qualidade ambiental das regiões da bacia hidrográfica do Velhas. Elas têm como meta discutir com as populações locais suas prioridades ambientais.

As oficinas temáticas terão uma apresentação resumida das características ambientais, dos problemas e suas possíveis soluções para cada área e, posteriormente, serão formados grupos de trabalho para que os participantes opinem tanto para a correção dos problemas levantados quanto para a incorporação de novas informações. Serão criados seis grupos para discutir as ações necessárias para melhorar a qualidade ambiental da bacia.

A coordenadora executiva da Meta 2010, Myriam Mousinho, ressalta a importância da discussão das intervenções regionalizadas. “A Meta 2010 surgiu da vontade da sociedade civil e é importante discutir com a sociedade ações permanentes para garantir a revitalização do Rio das Velhas”, afirma.

O diagnóstico Velhas Sustentável foi desenvolvido pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), em parceria com o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam),Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam)Instituto Estadual de Florestas (IEF)Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa)Instituto Mineiro de Agropecuária(IMA)Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), Projeto Manuelzão, AGB- Peixe Vivo e o Comitê de Bacia Hidrográfica do rio das Velhas.

Por meio do Velhas Sustentável será feito um diagnóstico ambiental das sub-bacias do rio das Velhas, tratando informações secundárias obtidas nas instituições parceiras, tais como a qualidade de água, outorgas, empreendimentos licenciados, unidades de conservação (UC), proposta para a criação de outras UCs, cobertura vegetal, resíduos sólidos, pontos de lançamento, captações da Copasa, estações de tratamento de água e zoneamento ecológico econômico de Minas Gerais.

Dessas informações serão identificadas as principais características, mostrando os pontos de vulnerabilidade ambiental e dos principais focos de degradação, que servirão de subsídio para as ações da Meta 2010, orientando as intervenções na bacia. O levantamento servirá também para unir esforços e recursos dos setores públicos e privados na resolução dos problemas identificados. A finalização do Diagnóstico Velhas Sustentável está prevista para julho. Na oportunidade será apresentado o diagnóstico completo com as contribuições da sociedade participativa.

Serviço:

Evento: Oficina Ribeirão Caeté-Sabará, Rio Taquaraçu, Rio Jaboticatubas

Local: Hotel Casa Nova, rua João Evangelista Dolabela, nº 72, Centro, Santa Luzia (próximo à antiga rodoviária)

Data: 26/04/2010

Horário: 12 às 17h

26/04/2010 Posted by | Meio Ambiente | , , , , , , , , | Deixe um comentário

Governo Aécio dá prosseguimento a obras de revitalização das sub-bacias do Rio São Francisco

O Programa de Revitalização das sub-bacias do Rio São Francisco, realizado em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), já beneficiou 42 municípios, com  500 km de estradas de terra readequadas e  a construção de aproximadamente 10 mil bacias de captação de água de chuva e mais de 7 mil hectares de terraços executados em encostas. O trabalho obedece o cronograma de obras da Fundação Rural Mineira (Ruralminas).

As obras, que contam também com recursos do governo federal, via Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), estão sendo executadas atualmente nas cidades de Patis, Japonvar, Sete Lagoas e Brasília de Minas. A conclusão desta etapa está prevista para este mês. Em seguida os próximos municípios serão Capim Branco, Chapada Gaúcha, Dom Bosco, Esmeraldas, Fortuna de Minas, Luislândia, Maravilhas, Matozinhos, Prudentes de Morais, São Francisco e Várzea da Palma.

A escolha dos municípios é feita de acordo com uma logística sistematizada para facilitar e otimizar os trabalhos. “Por meio de levantamento piloto das sub-bacias mais representativas da bacia do rio São Francisco, iniciamos os trabalhos de recuperação. Dividimos os municípios em grupos por regiões próximas e separamos as frentes de trabalho”, ressalta o presidente da Ruralminas, Celso Cota.

Criado para melhorar também as vias de acesso municipais e locais que tiveram o crescimento desordenado nos últimos anos, as obras de baixo custo beneficiam produtores rurais e comunidade em geral, o que facilita o acesso às localidades, contribui para o transporte escolar, o escoamento de produção e para o desenvolvimento do Estado de Minas Gerais.

De acordo com o produtor rural Sebastião Silva, um dos vários beneficiados com a chegada do programa em Sete Lagoas, o trabalho é de extrema importância e instrui também as pessoas a como manter esta obra para que dure por bastante tempo. “Desde o início eu recebi bem o pessoal da frente de obras. Já trabalho com isso há muito tempo então sei da importância disso para minha fazenda também e para a comunidade local”, ressalta.

O programa, além de contemplar a recuperação de estradas de terra e construção de bacias de captação de água de chuva, terraços em nível, também faz o cercamento de nascentes e matas ciliares. Estas intervenções promovem a infiltração de água no solo com consequente melhora na qualidade e quantidade da água nas sub-bacias, garantindo o abastecimento de água para os animais, como também a manutenção de pequenas culturas e até mesmo o consumo humano durante quase todo o ano.

O programa conta com três importantes convênios, um com a Agência Nacional de Águas(ANA), outro com a Codevasf por intermédio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento e Emater e outro diretamente com a Codevasf. Todos os convênios contam com a execução e fiscalização da Ruralminas.

A Fundação Rural Mineira (Ruralminas), órgão do Estado ligado à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, é responsável por desenvolver, dentre outros projetos, a construção e conservação de estradas vicinais com enfoque ambiental, elaboração e execução de projetos de conservação de água e solo e elaboração e execução de projetos de barragens e de irrigação.

19/03/2010 Posted by | Ação Sustentável, Água, Meio Ambiente | , , , , , , , | Deixe um comentário

Governo Aécio implementa estudo e controle da cianobactérias – algas que podem liberar toxinas prejudiciais à saúde

Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais (Cetec) iniciou neste mês de março o projeto “Consolidação de Laboratórios de Referência para Detecção, Identificação e Estudos sobre Cianobactérias”. Em janeiro foi publicado no Diário Oficial do Estado a ordem para liberação de recursos do projeto. A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) irá liberar em torno de R$ 520 mil para a compra de equipamentos e adequação da infraestrutura do Cetec para a criação do novo laboratório.

A iniciativa, que faz parte doPolo de Excelência em Recursos Hídricos de Minas Gerais da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes) e terá duração de dois anos, prevê a instalação de infraestrutura na instituição que a capacitará para realizar análises de amostras de águas dos rios do Estado para detecção de cianobactérias e determinação da presença ou não das cianotoxinas nos cursos d’água. Também será possível a quantificação dessas toxinas mediante comparação com amostras padrão.

As cianobactérias, também conhecidas popularmente como algas azuis, apesar de serem bactérias, estão presentes em qualquer tipo de curso d’água, mas quando se proliferam em excesso podem liberar toxinas que causam a morte de peixes, animais e seres humanos. Normalmente essa proliferação sem controle acontece em áreas que sofrem eutrofização, ou seja, o excesso de nutrientes na água. Essas substâncias químicas, particularmente Fósforo e Nitrogênio, são mais presentes em rios nos quais são despejados esgoto doméstico, rejeitos de processamento de laticínios e fertilizantes.

De acordo com a pesquisadora do Setor de Biotecnologia e Tecnologia Química (SDB), Patrícia Faleiro Pimentel, o atual laboratório de microbiologia ambiental e biotecnologia passará a ter um espaço destinado à biologia molecular, que será utilizado para detecção dos genes das cianobactérias, o que vai gerar uma previsão mais rápida e precisa a respeito da presença desses organismos tóxicos no ambiente. “Para a implantação dos novos equipamentos, estamos numa etapa de disponibilização de espaço, reorganizando as coisas dentro do laboratório. Também estamos realizando treinamentos fora do estado, levantamento do material que precisaremos comprar, e contratação de estagiários. Outras atividades desenvolvidas são reuniões entre os setores envolvidos para determinação de planos de trabalhos e cronogramas”. Ao todo, 15 pesquisadores da instituição estarão envolvidos. Além do SDB participam os setores de Medições Ambientais (SAM) e Recursos da Água (SAA).

Além de resolver uma demanda do estado que estava se tornando um problema de saúde pública, particularmente no Norte de Minas, o novo laboratório do Cetec será uma instalação multiuso que estará à disposição de outros projetos da casa. “Atualmente o pesquisador Agostinho Clóvis, do SAA, realiza para a Regap a filetagem de peixes e eles são levados para laboratórios do Rio de Janeiro para serem analisados. Depois que o laboratório estiver funcionando, isso não será mais necessário e poderemos fazer a análise de cianotoxinas em peixes no próprio Cetec. Isso será bom para a Regap e para nós, agregando mais uma possibilidade de pesquisa às que já efetuamos”, completou.

18/03/2010 Posted by | Ação Sustentável, Água, Meio Ambiente | , , , , , , , , , | Deixe um comentário

Instituto de Educação para as Águas tem reunião de trabalho com representantes do Governo Aécio para oficializar centro de referência do patrimônio hidrológico

O vice-governador Antonio Anastasia abriu, nesta segunda-feira (1º), a reunião de trabalho entre representantes do Governo Aécio Neves e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), com a participação do reitor da Unesco/Instituto de Educação para as Águas (IHE), András Szöllösi-Nagy. O objetivo do encontro é a oficialização da Fundação Hidroex, que funcionará em Frutal, no Triângulo Mineiro, na classificação de Centro de Categoria II da Unesco. Este é o segundo centro dessa categoria no Brasil, sendo que o primeiro está localizado no Paraná e é voltado para a aplicação da informática na hidrologia.

O instituto mineiro será um centro de estudos e referência para conservação do patrimônio hidrológico da América Latina e das nações africanas de língua portuguesa, que terão atendimento prioritário. É o primeiro nesses moldes da América, por ter ênfase no processo de qualificação e capacitação de profissionais. Numa segunda etapa, o projeto prevê a transferência de conhecimento para outros países da Savana africana.

“Nós estamos dando prosseguimento efetivo e operacional à instalação da Fundação Hidroex. É algo muito inovador que nós estamos tendo aqui em Minas Gerais, em Frutal, no Centro de Pesquisas de Recursos Hídricos ou Hidrológicos, de primeira grandeza, uma coisa inédita não só no Brasil, mas em toda América. Há um esforço muito grande para que nós tenhamos de fato condições de sediar aqui uma capacidade técnica fundamental na manutenção do uso sustentável dos recursos hídricos, na medida em que a água, nós sabemos, em médio prazo será ainda mais uma das grandes fontes de conflito e de riqueza do mundo, então esse é o objetivo”, explicou Anastasia.

O reitor da Unesco/IHE, András Szöllösi-Nagy, lembrou que a água é um recurso extremamente importante atualmente e que todos os aspectos da mudança climática irão impactar em como será a distribuição do bem natural. “Já esperamos que haverá mais enchentes, mais intempéries ambientais e queremos nos preparar para isso. O que nós estamos discutindo é a educação, que é importante para o futuro”, avaliou. Segundo o reitor da Unesco/IHE, as necessidades de educação sobre a água são urgentes e necessárias. “Se quisermos atingir os objetivos do milênio, nós temos que aumentar os recursos de água em pelo menos 50%. O IHE provê isso, a educação em máster e pós-graduação para doutores e pós-doutores em assuntos relacionados à água, então o interesse é capacitar as pessoas aqui, para que aqui o Hidroex seja uma espécie de instituição espelho do que temos no Hiroex/IHE em Delft, na Holanda, que é onde fica a instituição. Neste contexto, o Governo de Minas é muito importante, pois está conseguindo os recursos para viabilizar o instituto”, finalizou.

A reunião desta segunda-feira abriu espaço para a discussão sobre os detalhes de como a instituição vai funcionar, o gerenciamento, a forma de ensino e de onde virão os fundos para a administração do Hidroex. Fruto de uma parceria entre a Unesco, o Governo de Minas e o governo federal, em fevereiro de 2009, o governador Aécio Nevese o ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, anunciaram a liberação de R$ 18,1 milhões para as obras de conclusão do Instituto Hidroex. Os investimentos possibilitam a finalização da estrutura física da Fundação Hidroex, com biblioteca, restaurante, alojamentos, auditórios, salas de aula, reitoria, além de espaços cultural e esportivo.

Está em fase de levantamento técnico para licitação o investimento, por parte do Governo de Minas, de outros R$ 11,7 milhões que serão destinados ao Complexo de Laboratórios e de Educação a Distância. Em 4 de novembro de 2009, o governador Aécio Neves sancionou a Lei 18.505  que cria a Fundação Centro Internacional de Educação, Capacitação e Pesquisa Aplicada à Água – Hidroex, vinculada à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Com essa lei criou-se também a autonomia administrativa e financeira da fundação.

02/02/2010 Posted by | Ação Sustentável, Água, Meio Ambiente | , , , , , , , , | Deixe um comentário

Cemig na Gestão Aécio Neves ganha Prêmio Brasil de Meio Ambiente por preservação da fauna e flora

O programa Peixe Vivo, que atua nas bacias dos rios São Francisco, Paranaíba, Jequitinhonha e Grande, entre outras, recebe, nesta sexta-feira (29), no Rio de Janeiro, o Prêmio Brasil de Meio Ambiente, como o melhor trabalho de preservação em fauna e flora do país.

Criado em 2007 pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), o Peixe Vivo realiza atividades em prol da preservação da ictiofauna (peixes) e matas ciliares das bacias hidrográficas onde a Cemig possui usinas, favorecendo as comunidades que utilizam os recursos hídricos como fator de desenvolvimento. Com a ajuda dos diversos segmentos da comunidade, que auxiliam no planejamento de alternativas preventivas, o Peixe Vivo atua em três frentes: os programas de conservação da ictiofauna e bacias hidrográficas, a produção de conhecimento científico para subsidiar esses programas e a promoção do envolvimento da comunidade nas atividades previstas.

Segundo o superintendente de Gestão Ambiental da Cemig, Ênio Fonseca, o Peixe Vivo apresenta resultados sólidos, a partir do esforço para preservar as espécies nativas, envolvendo pesquisadores, técnicos de campo e a comunidade. “O programa abriu espaço e estimulou a participação da sociedade, ganhou destaque também com os resultados obtidos nas ações de campo e estudos sistemáticos realizados”, avalia. Para promover as ações, a Cemig prevê um investimento de R$ 32 milhões entre 2007 e 2013.

Cerimônia de premiação

A premiação acontece às 19h30 desta sexta-feira (29), no Jockey Club Brasileiro, no Rio de Janeiro. Participam da solenidade o presidente da Cemig, Djalma Bastos de Morais; o diretor de Geração e Transmissão, Luiz Henrique de Castro Carvalho; os superintendentes de Comunicação Empresarial, Luiz Henrique Michalick, de Gestão Ambiental, Ênio Fonseca, e de Manutenção de Ativos de Geração, Fernando Augusto de Campos; e o gerente Newton Schmidt, responsável pelo programa Peixe Vivo.

O prêmio Brasil de Meio Ambiente é uma iniciativa da Companhia Brasileira de Multimídia (CBM), por meio de seus veículos: Jornal do Brasil, JB Ecológico e JB Online. A premiação é capitaneada pela JB Ecológico, uma das mais importantes publicações da mídia impressa nacional voltadas exclusivamente para a questão socioambiental e o desenvolvimento sustentável.

29/01/2010 Posted by | Ação Sustentável, Água, Meio Ambiente | , , , , , , , , , , , , , , | Deixe um comentário

Aécio Neves inaugura maior estação de tramento de esgoto da América Latina – unidade garante a vida do Rio das Velhas

O governador Aécio Neves inaugurou,  quarta-feira (27), a segunda etapa da Estação de Tratamento de Esgoto do Ribeirão do Onça (ETE Onça), que irá permitir o tratamento secundário de parte do esgoto gerado em Belo Horizonte e Contagem, contribuindo para melhoria das condições sanitárias, de saúde e qualidade de vida de 4 milhões de pessoas. As obras da segunda etapa tiveram um custo de R$ 70 milhões.

A ETE Onça é a maior estação de tratamento da América Latina em área construída e faz parte de um amplo programa de saneamento do Governo do Estado e da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa). A estatal mineira triplicou o número de estações de tratamento de esgoto em Minas. O volume de esgoto tratado saltou de 22 milhões de metros cúbicos em 2003 para 150 milhões de metros cúbicos em 2009. Apenas na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), funcionam 26 estações de tratamento de esgoto.

“Hoje estamos dando um passo absolutamente decisivo para que a Região Metropolitana de Belo Horizonte tenha em algum tempo todo o seu esgoto coletado e tratado. São investimentos extraordinários. A Copasa hoje é a melhor referência no Brasil e é reconhecida fora do Brasil como empresa de saneamento de melhores resultados e, portanto, de ação mais consistente. Ela é hoje exemplo para o Brasil inteiro. Belo Horizonte caminha para ser a primeira capital brasileira a ter 100% de seu esgoto tratado”, afirmou o governador, em entrevista.

Qualidade da água

De acordo com o governador, a conclusão da ETE Onça faz parte dos esforços do Estado para recuperar a qualidade das águas da Bacia do Rio das Velhas, que abastece grande parte da RMBH e é o maior afluente do Rio São Francisco. Aécio Neves afirmou que este desafio foi proposto ao Governo Aécio Neves pela sociedade civil em 2004, através da organização não-governamental Projeto Manuelzão, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

O governo mineiro aceitou o desafio e em 2007, a Meta 2010 – nome dado ao conjunto de ações implantadas na região da bacia – passou a ser um dos 57 Projetos Estruturadores do Governo de Minas, o que significa prioridade entre os investimentos do Estado. O governo mineiro está investindo R$ 1,3 bilhão no conjunto de 172 obras que visam melhorar a qualidade das águas do Rio das Velhas.

“Avançamos muito. O esgoto tratado na Bacia do Rio das Velhas subiu em torno de 2% para 70%. É algo absolutamente extraordinário. Apenas em Minas, na revitalização do São Francisco – o projeto do Rio das Velhas é um deles, pois é o mais importante afluente do São Francisco – investimos a mesma coisa que o governo federal está anunciando – não investindo – para todo o Brasil, o que mostra uma discrepância muito grande: os recursos anunciados pelo governo federal para a revitalização do São Francisco estão anos luz aquém do necessário”, disse Aécio Neves.

Peixes voltam ao rio

As ações adotadas para diminuir a forte degradação da Bacia do Rio das Velhas já provocam efeitos positivos. A comprovação da volta dos peixes ao Rio das Velhas é o mais visível indicador da melhoria da qualidade da água. O biomonitoramento realizado pelo Projeto Manuelzão constatou que peixes que subiam somente 250 km na bacia em 2000, hoje já são identificados ao longo de 580 km, chegando bem próximos às áreas que antes eram consideradas como as mais degradadas do rio.

“O que estamos fazendo é cumprir os nossos compromissos e o Rio das Velhas hoje já tem cerca de 600 km de extensão com peixes, com uma variedade enorme de peixes. Quando assumimos o governo, eles estavam em torno de 200 km apenas”, afirmou o governador.

Limpeza

A ETE Onça possui capacidade instalada para tratar 1.800 litros por segundo de vazão média e atende a uma população de 1 milhão de habitantes, com possibilidade de ser ampliada para tratar até 3.600 litros por segundo, atendendo uma população de 1,8 milhão de habitantes. Antes de ser lançada de volta ao ribeirão, a água tratada na ETE Onça passa por várias etapas de limpeza, em um percurso que demora, em média, 13 horas.

“Este processo gera 40 toneladas de resíduos – equivalentes a dez caçambas – por dia. O lixo retirado vai para o aterro sanitário, evitando o assoreamento do Onça e do Rio das Velhas. Durante o percurso de limpeza, a água passa por filtros e decantadores, que permitem maior oxigenação da água que retorna ao rio”, disse o governador.

O Ribeirão do Onça tem uma extensão de 38 km e recebe 28 afluentes. Nasce em Contagem, e desemboca no Rio das Velhas, em Santa Luzia. A ETE está localizada em Belo Horizonte, às margens do Ribeirão, próximo ao bairro Ribeiro de Abreu, região Nordeste da cidade.

Histórico

As obras de construção da primeira etapa da ETE Onça foram concluídas em junho de 2006. Nesta primeira fase, a Copasa investiu R$ 105 milhões. Ocupando 653 mil metros quadrados, sendo 240 mil de edificações, a ETE Onça é a maior estação de tratamento da América Latina em área construída.

Estiveram presentes à inauguração, o secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, José Carlos Carvalho, o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, e o presidente da Copasa, Ricardo Augusto Simões Campos.

28/01/2010 Posted by | Ação Sustentável, Água, Meio Ambiente | , , , , , , , , , , , | Deixe um comentário

Governo Aécio coloca em prática a segunda fase do Projeto de Manejo Integrado de Sub-bacias Hidrográficas

Está previsto para o próximo mês, o início da segunda etapa de obras do Projeto de Manejo Integrado de Sub-bacias Hidrográficas, que prevê ações de revitalização nos afluentes do Rio São Francisco em mais 12 municípios mineiros. Quatro desses municípios estão na região Norte e oito na região Noroeste. Serão realizadas obras para proteção de nascentes, matas ciliares e de topo, além de bacias de captação de água de enxurradas, terraços e adequação de estradas vicinais. A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG)participa da ações que envolvem outros órgãos do Governo Aécio Neves. O projeto faz parte de convênio com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), que vai beneficiar 89 municípios mineiros.

A empresa mineira de extensão rural atua na mobilização dos usuários das sub-bacias e na escolha dos locais das obras, além de acompanhar a realização e passar orientações técnicas, respeitando a vontade dos beneficiários. “Como conhecedora das comunidades rurais e em função da relação de confiança dos agricultores com os extensionistas, a Emater-MG tem capacidade de identificar os problemas ambientais e as ações necessárias para a recuperação e produção sustentável, nas sub-bacias selecionadas”, explica o diretor técnico da empresa, José Ricardo Ramos Roseno.

O presidente da Emater-MG, José Silva, lembra que a experiência mineira está servindo de modelo para outros estados do país. A empresa vai capacitar entidades de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) de outros estados que compõem a Bacia do São Francisco. “Temos em Minas Gerais uma metodologia de revitalização de bacias que está atraindo a atenção de outros estados, como os do Nordeste brasileiro. Nossa metodologia, que começa com educação ambiental, inclui a participação de jovens, crianças, lideranças e setor produtivo. Acreditamos que política pública feita com a participação dos beneficiários tem muito mais possibilidade de êxito”, completa Silva. Além de Minas Gerais, o Rio São Francisco corta os estados da Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas, áreas de abrangência do Programa de Revitalização do Rio São Francisco, dogGoverno federal.

O Projeto de Manejo Integrado de Sub-bacias Hidrográficas começou em 2002 e abrange 200 municípios da Bacia do São Francisco com três tipos de ações: educação ambiental para usuários da bacia; mobilização dos municípios com afluentes do São Francisco, por meio de seminários com a participação das comunidades; e obras de recuperação ambiental, o que inclui barraginhas, terraceamentos e recomposição de matas ciliares e de topo, entre outras.

O projeto já concluiu em parceria com a Codevasf várias obras em 17 municípios, banhados pelos rios Verde Grande, Pacuí e Pajeú, afluentes do Velho Chico. Até maio deste ano, serão concluídas outras obras da primeira etapa do projeto, em mais 17 municípios mineiros, de acordo informação da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), à qual a Emater-MG é vinculada. A Seapa responde pela coordenação-geral do projeto. De acordo o superintendente de Planejamento, Gestão e Finanças da Secretaria,

26/01/2010 Posted by | Ação Sustentável, Água, Meio Ambiente | , , , , , , , , , , | Deixe um comentário

Plano Estadual de Recursos Hídricos de Minas será concluído este ano pelo Governo Aécio Neves

A meta do Governo Aécio Neves, por meio do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam),  para 2010 é concluir o Plano Estadual de Recursos Hídricos (Perh) e iniciar a elaboração dos estudos em todas as bacias hidrográficas do Estado que ainda não possuem o documento. Os planos apresentarão ao governo e à sociedade a atual realidade das águas de cada uma das 36 unidades de planejamento de recursos hídricos de Minas, os cenários futuros, além de identificar ações, programas, projetos, obras e investimentos prioritários.

“Os planos visam fundamentar e apoiar os gestores em relação ao gerenciamento das águas superficiais e subterrâneas, orientando o trabalho de intervenção e conservação dos recursos hídricos”, destaca a gerente de Planejamento de Recursos Hídricos do Igam, Célia Fróes.  Ela ressalta que os planos têm o horizonte de planejamento de médio e longo prazo e devem ser revisados periodicamente para acompanhar a dinâmica da sociedade.

Minas Gerais já possui sete planos diretores concluídos. O primeiro foi elaborado em 2004 para a bacia do rio das Velhas. Em 2006, foram finalizados os planos das bacias dos rios Paracatu, Preto-Paraibuna e Pomba-Muriaé. Já as bacias dos rios Pará, Araguari e Piracicaba-Jaguari tiveram seus planos concluídos em 2008. Dos 13 planos que estão em fase de elaboração destaca-se o Plano Integrado da Bacia do Rio Doce, que contempla seis bacias mineiras e três capixabas. “Os outros 16 planos serão contratados neste semestre, com previsão de conclusão de sua maioria em 2010”, informa Célia.

O Plano Estadual de Recursos Hídricos também está em processo de elaboração e deverá ser finalizado em dezembro de 2010, após a aprovação do Conselho Estadual de Recursos Hídricos. “O Plano Estadual estabelece diretrizes gerais para o planejamento e o controle adequado do uso da água em Minas, e irá subsidiar a tomada de decisões dos membros do Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos, além de identificar fontes de financiamento para a implementação de projetos prioritários”, explica Célia Fróes. A gerente destaca que o Perh irá interagir com outros planos, a exemplo dos Planos de Bacias e do Plano Nacional de Recursos Hídricos.

De acordo com Célia, todos os planos de recursos hídricos estão sendo construídos com a participação da sociedade civil, por meio da mobilização dos comitês, consultas públicas, palestras e oficinas regionais com usuários de água e comunidade. O processo de construção dos planos e os documentos finais podem ser acessados no site do Igam.

08/01/2010 Posted by | Ação Sustentável, Água, Meio Ambiente | , , , , , , , , , , | Deixe um comentário

Norte de Minas ganha investimentos em água e saneamento – obras é uma parceria do Governo Aécio Nefes e Governo Federal

Com investimentos de R$ 30 milhões, o Proágua Nacional permitirá a implantação e melhoria, pela Copasa, de sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário na região Norte de Minas Gerais. Os recursos são do Ministério da Integração Nacional, 87,5% do total, com contrapartida de 12,5% por parte do Governo Aécio Neves.  Em andamento desde dezembro de 2009, as obras têm prazo de conclusão para fevereiro de 2011.

Estão sendo feitas ampliação e melhoria dos sistemas de abastecimento de água das sedes municipais de Janaúba, Januária, Mato Verde e Rio Pardo de Minas, além da implantação de um sistema completo de abastecimento em 63 localidades rurais pertencentes a esses municípios.  Estão sendo construídos 1.635 módulos sanitários, unidades compostas de chuveiro, pia e vaso sanitário, nessas localidades, beneficiando populações com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

O Proágua Nacional é um programa do governo federal e, em Minas Gerais, suas ações são viabilizadas pela parceria entre a Copasa/Diretoria de Meio Ambiente e de Novos Negócios (DMA), por meio da Divisão de Saneamento Rural  (DVSR), e o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam).

08/01/2010 Posted by | Ação Sustentável, Água | , , , , , , , | Deixe um comentário

Projeto Sanitaristas Mirins: Governo Aécio Neves vai ampliar revitalização da Bacia do Rio das Velhas

O Projeto Sanitaristas Mirins, executado pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA),  órgão do Governo Aécio Neves, vai atuar em 67 municípios, a partir de 2010. Sua área de abrangência cresce desde 2008, quando atuava apenas em 18 municípios. Já em 2009, esse número subiu para 43. Essa expansão fará com que mais estudantes e professores, principalmente da área rural, tenham a oportunidade de fazer parte do Projeto.

Em 2008, cerca de 3.500 pessoas, entre estudantes e professores, participaram do Sanitaristas Mirins. Já em 2009, esse número passou para 12 mil e, em 2010, a intenção é que 17 mil pessoas participem do Projeto.

Outra novidade para 2010 é que o Sanitaristas Mirins vai atuar em parceria com oProjeto de Revitalização da Bacia do Rio das Velhas – Meta 2010, do Governo de Minas. O objetivo do trabalho, naquela região, é somar esforços e aproveitar a metodologia do Sanitaristas Mirins para sensibilizar estudantes e professores na preservação do Rio das Velhas. Os municípios que vão atuar com a Meta 2010, inicialmente, são Jequitibá, Fortuna e Ouro Preto e a expectativa é sensibilizar cerca de 575 alunos e professores.

O IMA já participa da Meta 2010, por meio de ações relacionadas à sustentabilidade, educação ambiental, incentivo à certificação de produtos orgânicos e uso correto de agrotóxicos, principalmente na destinação correta de embalagens vazias.

Para a coordenadora do Sanitaristas Mirins, Maria Elizabeth Rios, a escola é o ambiente adequado para conscientizar as crianças sobre saúde, higiene, segurança e desenvolvimento. “A escola é o grande centro formador dos futuros cidadão brasileiros e possibilitará, através do conhecimento transmitido, mudar a atitude e o comportamento dos alunos, contribuindo assim para introduzir novos hábitos em suas comunidades”, explica.

A coordenadora do Projeto explica, ainda, que a abertura da grade curricular permitiu a inserção de matérias do cotidiano e da realidade das crianças, motivando o IMA a implantar o Projeto que tem como prioridade temas ligados à agropecuária.

Sanitaristas Mirins

O Projeto Sanitaristas Mirins da Coordenadoria de Educação Sanitária do IMA tem como objetivo fornecer a alunos e professores, principalmente da área rural, informações referentes à defesa sanitária e proporcionar novos conhecimentos referentes à saúde animal, vegetal, ambiental e segurança alimentar.

A formação dos Sanitaristas Mirins é baseada na capacitação de professores do ensino fundamental e atinge alunos com idade entre 10 e 11 anos ou de acordo com a avaliação da diretoria da escola. O treinamento dos professores, além das aulas teóricas, inclui a parte prática com visitas a fazendas, laticínios, comércio e distribuição de material didático, além de acompanhar e monitorar as atividades.

Para a execução desse Projeto, o IMA editou o livro “A Educação Sanitária no dia-a-dia dos Alunos – Descobrindo a Agropecuária na Escola”, com a publicação de 37 mil exemplares, que mostra às crianças a importância da atividade rural, conscientizando-as sobre a necessidade de adotar corretamente as medidas sanitárias preconizadas nos programas de Governo, bem como despertá-las para o consumo com qualidade. Além disso, o Sanitaristas Mirins possui uma mascote chamada Paulinha, que busca conquistar ainda mais as crianças reforçando os valores.

A atividade nas escolas implica também em promover o desenvolvimento e a participação efetiva do aluno, provocando discussões e pensamento ativo e crítico que poderão desencadear iniciativas valiosas junto aos seus familiares.

23/12/2009 Posted by | Ação Sustentável, Meio Ambiente | , , , , , , , | Deixe um comentário