Minas Sustentável

Meio Ambiente, cidades sustentáveis

Inclusão social e preservação social: Balanço Social do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais prepara instituição para práticas sustentáveis

Apresentação do Balanço Social do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais O presidente do Conselho de Administração do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG)Itamar Franco, abriu na tarde desta terça-feira (21) a solenidade de lançamento do relatório social de 2008 da instituição intitulado Desenvolvimento para a Inclusão Social e Sustentabilidade, elaborado de acordo com a metodologia do IBASE – Instituto Brasileiro de Estudos Econômicos. “O BDMG tornará público anualmente o seu Balanço Social para prestar contas à sociedade de suas ações no âmbito da sustentabilidade”, afirmou.

Foi apresentado também os resultados do Programa Fundese Solidário IV que, até o dia 17 de julho, havia liberado cerca de R$ 30 milhões para as empresas que sofreram prejuízos com as chuvas e estavam em análise outros R$ 70 milhões em solicitações de financiamento . “Este é um exemplo claro de que estamos trabalhando pela inclusão social” disse Itamar.

Além dos secretários de Estado de Planejamento e Gestão, Renata Vilhenade Fazenda, Simão Cirineu adjunto da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Raphael Andrade, estavam presentes representantes das instituições parceiras do BDMG – ACMinas, Federaminas, Fiemg, FCDL, Fecomércio, Crediminas, Cecremge, Federação dos Contadores. Itamar Franco lembrou que “o trabalho conjunto entre Estado e sociedade tem sido uma marca deste Governo”. E afirmou: “As ações de inclusão social do BDMG só serão efetivas e duradouras com o fortalecimento dessas parcerias. Ampliar nossas atividades com médias, micro e pequenas empresas e levar o Banco ao interior do estado dependem essencialmente deste entrosamento entre BDMG e parceiros”.

Relatório Social

O presidente do BDMG, Paulo Paiva, fez uma apresentação do Balanço Social 2008. Mostrou que o BDMG está se reinventando para adaptar ao novo conceito de desenvolvimento que passa pela inclusão social e preservação ambiental. Lembrou que o Plano Estratégico do Banco para o quadriênio 2008-2011 está em sintonia com os novos desafios da economia e com o Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado.”Também temos trabalhado no aprimoramento das nossas práticas internas com princípios de transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade dos gestores”, disse.

Paulo Paiva salientou que em 2008, dos R$ 765 milhões desembolsados, R$ 136 milhões foram para empresas localizadas em municípios de regiões consideradas de baixo dinamismo como o Norte de Minas, Vale do Jequitinhonha, Vale do Mucuri e alguns da região Central, um crescimento de 65% em relação ao ano anterior.

O presidente ressaltou a preocupação do BDMG, em financiar projetos ambientais. Só no ano passado foram financiados R$ 3 milhões para instituições ambientais, municípios e entidades públicas, com recursos do Fhidro, além de ter sido firmada uma parceria entre o BDMG e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para identificação de projetos para o desenvolvimento sustentável no valor de U$ 200 mil. “Estamos certos de que este caminho que estamos trilhando vai fazer do BDMG um banco indispensável ao desenvolvimento de Minas”, concluiu.

22/07/2009 Posted by | Ação Sustentável, Cidadania, Meio Ambiente, Responsabilidade Social Corporativa, Sem categoria | , , , , , , , , , | Deixe um comentário

Sistema de adubação verde recupera solo e melhora sistema de economia solidária nas lavouras de Minas Gerais

Governo Aécio Neves estimula uso do adubo verde e melhora sistema de economia solidáriaEm um mundo cada vez mais necessitado de ações que valorizem a preservação ambiental, a adubação verde, uma das variedades de adubação orgânica, tem-se firmado como uma opção para o cultivo de variadas lavouras. A técnica, estimulada pelo Governo Aécio Neves, utiliza matéria orgânica, gerada a partir do cultivo de plantas, para adubar o solo, diminuindo ou eliminando o uso de fertilizantes químicos. Vantagem para o meio ambiente, o produtor e o consumidor dos alimentos produzidos no campo.

“A diferença no uso deste método em relação aos adubos industrializados é devido à forma natural e renovável. Se o mundo todo usasse adubação verde, diminuiria a poluição do meio ambiente” garante Afrânio Otávio Nogueira, extensionista do escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) em Mateus Leme, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

A adubação verde pode ser feita de duas maneiras, uma delas é o plantio das sementes de leguminosas ou gramíneas em meio às lavouras permanentes, como é o caso dos milharais. Depois de crescer e florir, as plantas são roçadas e deixadas no terreno para se transformarem em adubo natural. Outro método é o plantio direto, em que primeiro se plantam as sementes e depois em cima da palhada são cultivadas outras culturas, como as hortaliças.

O adubo verde feito com plantas leguminosas como o feijão guandu, mucuna, crotalárea, entre outras, possui um benefício extra; maior fixação de nitrogênio no solo. Isso porque as leguminosas são capazes de fazer uma associação com bactérias próprias para fixar o nutriente. Com o solo rico em nitrogênio, há um grande aumento na produtividade. “Quanto mais nitrogênio, mais a planta produz”, fala o extensionista Afrânio, ao lembrar também que, com essa adubação natural cai o custo da produção. “Isso baixa o custo para o agricultor na compra de adubo nitrogenado, porque muitas vezes ele não vai precisar comprar”.

Afrânio Nogueira diz ainda, que são inúmeras as vantagens de usar adubo verde. “Com esse método, o solo ganha mais infiltração e retenção de água, fica mais poroso devido às raízes e diminui a erosão. Também aumenta a vida útil e o teor de matéria orgânica”. Outras vantagens, segundo o técnico, são: proteção contra o impacto das chuvas e da irradiação solar direta, controle de pragas e de doenças nas lavouras, além da inibição do crescimento de mato.

De acordo o coordenador técnico estadual de Agroecologia da Emater-MG, Fernando Casimiro Tinoco, o método “é uma ferramenta auxiliar em qualquer sistema de produção, seja ele orgânico ou convencional”. Porém, ele esclarece que só esse tipo de adubo não é o suficiente para suprir todos os nutrientes que a planta necessita, sendo preciso a introdução de adubos adicionais.

Para incentivar o uso deste método, a Emater-MG aderiu ao programa Banco Comunitário de Produção de Sementes de Adubo Verde do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A Emater-MG tem participado do trabalho em mais de 90 municípios mineiros, nos períodos 2007/2008 e 2008/2009. Por meio de técnicos, devidamente capacitados pelo Ministério, a empresa faz o cadastro dos produtores interessados e os orienta na utilização da técnica.

As sementes são distribuídas pelo Mapa. Segundo Tinoco, essas sementes são plantadas para produzir mais sementes e formar o banco (unidades produtivas), para depois estender o benefício a mais produtores. Só no período 2008/2009, o programa beneficiou 53 agricultores de 25 comunidades rurais mineiras, em 45 municípios, de acordo o coordenador da Emater-MG.

Adubação verde comunitária

Ana Lúcia Fernandes Pereira, produtora e presidente da Associação Comunitária do Bom Fim (Asbon), da Fazenda Comunitária Bom Fim, em Três Marias, na região Central do Estado, atesta que a adubação verde trouxe o diferencial que os associados buscavam. Ela relembra que as terras estavam com pouca produtividade, muitos agricultores estavam desistindo de plantar e outros já tinham ido embora.

A produtora e mais alguns agricultores resolveram se associar para buscar formas de reverter essa situação. Eles desejavam algo que trouxesse produtos melhores e com mais qualidade de vida tanto para a comunidade quanto para o meio ambiente. Foi aí que tiveram acesso à técnica da adubação verde. “A associação entrou nessa de peito aberto, o grupo é muito animado, a Emater deu total apoio. O solo ficou excelente, uma empresa de máquinas agrícolas emprestou o maquinário para preparar a terra e nós plantamos dois hectares de milho orgânico”, disse Ana Lúcia.

Desde a iniciativa do grupo há dois anos, os resultados alcançados foram muitos. Agora a expectativa é a colheita de 3.500 quilos de milho orgânico. O projeto ganhou tanta visibilidade que a Emater-MG homenageou a associação com um certificado de organização social e contribuição para o meio ambiente.

A associação do Bom Fim já tem novos planos com a adubação verde. Com o empenho da equipe, a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) doou mudas de morangos orgânicos e material para irrigação. Além disso, uma empresa local reservou a compra de todo o morango que será produzido, gerando mais renda, já que o preço do produto orgânico tem 30% a mais de valor agregado. Para obter esse benefício, a associação busca agora o selo de certificação de orgânicos, que atesta a qualidade.

22/07/2009 Posted by | Ação Sustentável, Meio Ambiente | , , , , , , | Deixe um comentário

Centro Mineiro de Referência em Resíduos promove exposição de sucatas

Waldir Sergio idealizou a exposição “Artes das Aparas”Expressão corporal e muita criatividade unem sucata e uma maneira impulsiva de enxergar a realidade com resultados expressivos únicos. É dessa forma, que. O Centro Mineiro de Referência em Resíduos (CMRR) abre suas portas para a , no dia 28 de julho, às 19h. As obras ficarão disponíveis para visitação pública por três meses.

Nascido em Ouro Preto e residente em Belo Horizonte, Waldir mostrou interesse pelas artes muito jovem começando com esculturas em pedra sabão, passando para a madeira e até chegar ao material que utiliza hoje. Considerado um artista impulsivo, ele não costuma esboçar uma peça antes de produzi-la, normalmente são feitas no momento em que a idéia surge e as obras são caracterizadas por sua estética expressionista.

Acompanhar a exposição desse artista que transforma sucata em obra de arte é uma ótima oportunidade de refletir sobre a reutilização e reciclagem dos resíduos e conhecer o CMRR. Localizado na rua Belém, nº 40, bairro Esplanada, o Centro Mineiro é uma ação concreta do governo de Minas em resposta à necessidade de mudança de hábitos e atitudes para o uso racional dos recursos naturais.

Arte das Aparas:

Total de peças: 70
Realização: CMRR e Waldir Sérgio
Apoio: Feam, Servas e Governo de Minas
Abertura: 28/07/2009
Horário: 19h
Data: 28/07/2009 a 28/09/2009
Local: CMRR, rua Belém, nº 40, bairro Esplanada, Belo Horizonte
Horário de visitação: 8h às 18h

22/07/2009 Posted by | Meio Ambiente | , , , , , , , | Deixe um comentário

Ação de brigadistas reduz focos de incêndio na Reserva Serra Azul – sistema abastece de água 12% da região metropolitana de BH

Sistema Serra AzulO Governo Aécio Neves por meio da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) desenvolve ações efetivas no que se refere à prevenção e combate a incêndio em suas reservas ambientais. Os incêndios são originados tanto por fenômenos naturais quanto pelo próprio homem, que além de provocar impactos no meio ambiente ameaça a saúde e a vida da população das áreas atingidas, também contribuindo para o aumento do efeito estufa e perdas na qualidade atmosférica local e regional.

Entre as reservas da Copasa está o Sistema Serra Azul que produz cerca de 1600 litros de água por segundo, o que corresponde a 12% da água que abastece a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Portanto, preservar essa área é prioridade para a empresa. Os resultados das ações implementadas já apresentam resultados. De 2007 até esta data, nenhum foco de incêndio atingiu a Reserva Serra Azul.

O trabalho é desenvolvido por uma equipe de brigadistas e supervisores, que monitoram a área 24 horas por dia. A equipe, anualmente, recebe treinamento e faz reciclagem sobre as normas de combate e conta com todas as ferramentas – barco e carretinha com kit básico contendo pás, enxadas, machados, chicotes, rastelos e cilindros costais para jateamento de água a pequenas distâncias -, e ainda, equipamentos básicos de segurança individual (luvas, óculos, botas, cantis e binóculos), além de motocicletas e tanques reservatórios móveis.

A área da reserva possui locais de mata fechada, de difícil acesso, que são monitorados por três torres de observação, localizadas em pontos estratégicos, com o objetivo de permitir a vigilância e dar mais agilidade na identificação e no combate aos focos de incêndios.

Para Jorge Teodoro, um dos supervisores da brigada de incêndio, o trabalho é pesado, mas é motivador. “Sentimos muito orgulho e satisfação em saber que nosso trabalho contribui para garantir a preservação das maravilhas naturais que esta reserva possui”, avalia.

22/07/2009 Posted by | Sem categoria | , , , , , , , | Deixe um comentário

Governo Aécio Neves promove ação inédita de reassentameto de famílias no Parque Estadual do Pico do Itambé

 Parque Estadual do Pico do ItambéO Governo Aécio Neves por meio do Instituto Estadual de Florestas (IEF) está colocando em prática, pela primeira vez no Brasil, o reassentamento de famílias como parte do processo de regularização fundiária do Parque Estadual do Pico do Itambé. Das 27 famílias que moram no interior da unidade de conservação, nove serão reassentadas e 18 indenizadas. A iniciativa garante a preservação do meio ambiente e tem viés social, pois proporciona qualidade de vida para as famílias que, de longa data, vêm residindo em condições precárias no interior do parque.

As propriedades rurais das 27 famílias correspondem à área total do parque, com 6.520 hectares. As nove famílias que optaram pelo reassentamento receberão glebas de terra que variam de 5 a 100 hectares, com casa, água, luz e fossa séptica. Para realocar as famílias, o IEF adquiriu por R$ 1,8 milhão a Fazenda São João, localizada no entorno do parque. Para as 18 famílias restantes foram efetuadas indenizações no valor de R$ 2,307 milhões.

O próximo passo é fazer a licitação das obras, que incluem a construção das casas das famílias, além da infra-estrutura do parque, com duas portarias, centro de visitantes e reforma da sede da fazenda, onde já está instalada a sede do parque.

O esforço de regularização fundiária e os investimentos na infra-estrutura acontecem em paralelo a outras ações que permitirão a abertura do parque ao público em 2010. De 12 a 15 de julho, o gerente de áreas protegidas do IEF, Roberto Alvarenga, fez uma visita técnica ao Pico do Itambé para identificar trilhas ecológicas e levantar possíveis intervenções. Também está previsto um curso de condutores para a comunidade do entorno. A formação de guias turísticos (condutores) possibilitará a geração de emprego e renda na região.

Melhores condições

O gerente de regularização fundiária do IEF, Charles Alessandro, explica que o reassentamento é necessário nas unidades de conservação de proteção integral, ou seja, em parques. “Para esses casos, a Lei 9.985/2000 traz em seu bojo a determinação de que as famílias reconhecidamente tradicionais devam, no processo de regularização fundiária, ser reassentadas em melhores condições que as anteriores”, afirma. O gerente se refere ao artigo 42 da conhecida Lei do Sistema de Unidades de Conservação (SNUC).

“No começo houve resistência, mas as famílias participaram do processo e escolheram a terra. Elas estão saindo de casas de pau-a-pique para casas de alvenaria, com luz e energia e estarão a apenas 15 minutos do município de Santo Antônio do Itambé, que antes ficava a 4 horas de caminhada de suas casas. Além disso, as famílias terão a assessoria de um técnico agrícola por um ano”, informa a gerente do parque, Mariana Gontijo.

A artesã Maria Neide Baracho, moradora de Santo Antônio do Itambé, tinha a posse de quase 70 hectares na unidade de conservação, pela qual aguarda receber R$ 39 mil. “Achei muito boa a criação do parque. Tem que preservar. Eu não tenho casa e não planto nada naquela área e, para mim, o dinheiro vai ajudar muito”, afirmou.

José Maria Ribeiro era proprietário de 125 hectares e está satisfeito com os 10 hectares que receberá. “Achei bom, tem lugar para lavoura, para pasto, fico mais perto da família e não preciso ir para Diamantina e Curvelo achar um “bico” para me manter”, afirma. Zé Maria se inscreveu, foi capacitado como brigadista voluntário e há quatro anos é guarda-parque. A área maior que possuía não podia ser explorada economicamente, uma vez que estava dentro de um parque.

Gestão

O Parque do Itambé foi criado pelo Decreto nº 39.398, de 21 de janeiro de 1998, possuindo originalmente uma área aproximada de 4.696 hectares, sendo alterada para mais de 6.520 hectares em 2006. Está localizado na região Central do Estado, nos municípios de Santo Antônio do Itambé, Serro e Serra Azul de Minas.

O parque abriga nascentes e cabeceiras de rios das bacias do Jequitinhonha e Doce e o Pico do Itambé, um dos marcos referenciais do Estado com seus 2.002 metros de altitude. A vegetação predominante é de cerrado e campos rupestres de altitude, onde ocorrem espécies raras e endêmicas de orquídeas. Em relação à fauna, destacam-se a onça-parda e o lobo-guará, espécies ameaçadas de extinção.

A gerência do parque foi instituída em 2006 e o Conselho Consultivo, instância na qual tem assento o poder público, sociedade civil organizada e iniciativa privada, tomou posse em dezembro de 2008. A unidade de conservação possui Plano de Manejo, ferramenta de gestão que determina, entre outras coisas, a área destinada ao uso público, desde 2004.

22/07/2009 Posted by | Ação Sustentável, Meio Ambiente | , , , , , , , , | Deixe um comentário