Minas Sustentável

Meio Ambiente, cidades sustentáveis

Má gestão do PT em Minas é denunciada pelo site ObservatórioMG

Site registra e denuncia omissões, ineficiências – inclusive aquelas noticiadas pela imprensa nacional e mineira – e mentiras divulgadas pelo governo Fernando Pimentel.

Seção sobre o legado das gestões anteriores facilita a comparação entre o desgoverno atual e os resultados alcançados até 2014.

Fonte: PSDB

Má gestão do PT em Minas é denunciada pelo site ObservatórioMG

Estão disponíveis as denúncias feitas pelo bloco Verdade e Coerência. Reprodução.

Com ObservatórioMG oposição mostra para a população a ineficiência do governo do PT em Minas

Fiscalizar e acompanhar as atividades do governo estadual é uma das funções do Bloco Verdade e Coerência, o bloco de Oposição da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Parte desse trabalho ficará disponível para consulta da população a partir desta quarta-feira (15/7) por meio do ObservatórioMG. O site registra e denuncia omissões, ineficiências – inclusive aquelas noticiadas pela imprensa nacional e mineira – e mentiras divulgadas pelo governo Fernando Pimentel, muitas delas por meio de milionária campanha publicitária paga com recurso público.

“Desde o início de 2015, a administração petista é marcada por mentiras, ausência de planejamento e de políticas públicas consistentes e pela destruição de iniciativas que beneficiaram o Estado até o ano passado. O que vemos é um completo desgoverno do PT em Minas. O Executivo mineiro está mais preocupado em criticar as gestões anteriores do que em assumir suas responsabilidades. Seis meses perdidos. Minas está à deriva”, afirma  o líder do bloco de oposição, deputado Gustavo Corrêa (DEM).

Para facilitar a consulta, o site é dividido por áreas e registra também a divulgação dos principais resultados das ações e políticas públicas desenvolvidas no Estado de 2003 a 2014. São três seções principais: “Os anos que mudaram Minas”, com o legado das gestões anteriores; “O que o PT está fazendo no governo de Minas?” e a “A realidade do ‘diagnóstico’ do PT”.

Na seção sobre a realidade do diagnóstico do PT, estão disponíveis as denúncias feitas pelo bloco Verdade e Coerência sobre o documento divulgado pelo governo de Minas em abril, com dados falsos e sem fontes oficiais; e a apresentação que desmascarou a lista de 500 obras que o governo Fernando Pimentel divulga, de forma mentirosa, ter “herdado”. Na semana passada, os deputados do bloco denunciaram que a lista da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) inclui, por exemplo, 194 obras já concluídas até 2014, sendo 22 repetidas e até a produção de um mapa rodoviário.

“O que vemos é um governo mentiroso, que gasta mal o dinheiro público, investindo em uma campanha publicitária com dados sabidamente falsos. Na lista da Seplag sobre as 500 obras, a avenida Antônio Carlos, executada em duas etapas finalizadas em 2010 e 2011, foi incluída oito vezes como obra parada. Desmascarado, o governo mudou a lista e mente mais uma vez. O PT zomba da inteligência dos mineiros”, afirma o líder da Minoria, deputado Gustavo Valadares (PSDB).

17/07/2015 Posted by | Política, politica | , , , | Deixe um comentário

Governo Pimentel corta repasse de prefeituras

Sem poder mexer na maior parte dos gastos fixos, está cortando basicamente investimentos, despesas financeiras e repasses aos municípios.

Houve queda 11% nos repasses aos municípios no primeiro semestre do ano frente ao mesmo período de 2014.

Fonte: Hoje em Dia

Sem dinheiro, governo de Minas corta repasses para prefeituras

Diante da crise e da expectativa de queda continuada da arrecadação, o governo estadual vem apertando o cinto como pode. Mas, sem poder mexer na maior parte dos gastos fixos, está cortando basicamente investimentos, despesas financeiras (empréstimos) e repasses aos municípios.

No primeiro quadrimestre, as despesas primárias do governo subiram 20,2% na comparação com o mesmo período do ano passado, de R$ 19,167 bilhões para R$ 23,041 bilhões, o que mostra a dificuldade de se cortar gastos.

No entanto, houve queda 11% nos repasses aos municípios no primeiro semestre do ano frente ao mesmo período de 2014, o que já traz impactos diretos em áreas como a educação. É o caso dos alunos com necessidades especiais que deixaram de receber o benefício da Coordenadoria Especial de Apoio e Assistência à Pessoa com Deficiência (Caade) e enfrentam dificuldades para frequentar a sala de aula.

A situação se torna mais grave quando é contabilizado o reajuste salarial de 31,78% dos servidores da educação, que já foi aprovado pela Assembleia Legislativa e deverá impactar as contas públicas em cerca de R$ 4 bilhões entre 2015 e 2019.

Funcionalismo

Hoje, a folha de pagamentos é um dos maiores custos do governo estadual. No primeiro quadrimestre do ano, os gastos com pessoal cresceram 17,1% e devem alcançar R$ 42,7 bilhões até o fim do ano, o que preocupa analistas de contas públicas. “O que pode acontecer é a retenção de pagamentos. O governo pode deixar de pagar direitos trabalhistas, precatórios e promoções para não deixar de pagar os salários dos servidores”, analisa o presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual de Minas Gerais (Sindifisco-MG), Wertson Brasil.

Para o professor de Auditoria Governamental da Fundação Getúlio Vargas (FGV/IBS), Cláudio Nascimento Alfradique, o Estado dificilmente conseguirá compensar a arrecadação perdida.

“A saída é cortar custos e buscar melhorar a qualidade dos serviços prestados gastando menos. Minas não é o único Estado a enfrentar dificuldades financeiras e um dos motivos é a queda na arrecadação de ICMS. O pior de tudo é a redução dos investimentos, que alimenta esse ciclo vicioso”, avalia.

Municípios reduzem custos para equilibrar as contas

No primeiro semestre de 2015, o valor total repassado aos municípios mineiros foi R$ 714 milhões menor que o transferido pelo Estado no mesmo período do ano passado. Conforme prevê a Constituição, os estados devem repassar aos municípios 25% da receita arrecadada com ICMS, 25% da parcela do IPI transferida pela União aos estados – proporcionalmente ao valor das respectivas exportações de produtos industrializados –, e 50% da receita arrecadada com o IPVA.

Para tentar driblar a queda na arrecadação, as prefeituras estão apertando as contas e diminuindo custos básicos, desde economia com água, luz, telefone e combustível, até demissão de servidores e redução de expediente e salários, como mostrou o Hoje em Dia no último dia 12.

“Na verdade, não temos muito o que fazer a não ser lamentar. Temos obrigações já assumidas, baseadas em uma arrecadação prevista. A partir do momento que o governo não reconhece isso, os prefeitos é que pagam a conta”, afirma o presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM), Antônio Júlio (PMDB). Depois de um atraso iniciado em agosto de 2014, os débitos para obras do Programa Caminhos de Minas e de manutenção de estradas feitas no ano passado estão quase quitados. De acordo com o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Pesada no Estado de Minas Gerais (Sicepot), Emir Cadar, 90% dos pagamentos atrasados às empreiteiras foram feitos. Desde dezembro, todas as obras de infraestrutura em rodovias no Estado estavam paralisadas. Por enquanto, apenas 22 foram retomadas. “Ainda é pouco para voltarmos a empregar. O setor já demitiu 50% do efetivo e continuamos desempregando a cada dia”, disse Emir.

Melhoria de gestão

Para reduzir despesas e aumentar receitas, o governo informou, por meio de nota, que fará, até 2017: “auditorias para melhorar a gestão da folha de pagamento, simplificação dos regimes tributários, padronização da tributação do ICMS, concessão de 28,7 mil km de estradas à iniciativa privada, recuperação de créditos da dívida ativa e intensificação da fiscalização quanto à cobrança de tributos e cerco à sonegação”.

Estado retoma parte das transferências para escolas

O repasse de recursos que beneficiam alunos com necessidades especiais em Minas, interrompido desde outubro do ano passado, começou a ser pago este mês. No entanto, as parcelas de janeiro a junho de 2015 ainda não têm data para chegar a cerca de 280 famílias que dependem da chamada bolsa Caade.

O convênio, antes celebrado entre a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e a Loteria Mineira para o envio de recursos a esses alunos, foi cancelado, segundo a Loteria Mineira.

A Secretaria de Direitos Humanos, agora responsável pelo programa, informou que não há legislação específica que regulamente o pagamento das bolsas e que “defende a criação de uma política pública permanente e efetiva para atender pessoas com deficiência”.

Questionado sobre os pagamentos dos valores referentes às bolsas deste ano, o governo informou que um grupo de trabalho será criado para propor uma legislação que normatize a política pública e que esse grupo definirá como será feita a transição do programa.

Enquanto isso, o atraso compromete o aprendizado dos alunos, já que muitos deixaram de frequentar as aulas por falta de recurso para pagar as mensalidades, e também as escolas particulares especializadas, que acabam tendo que lidar com a inadimplência. Muitas instituições optaram por acolher os alunos mais carentes que não têm condições de pagar.

“Temos 15 alunos bolsistas, alguns não estão estudando. Uma minoria consegue pagar, conseguimos negociar com alguns pais o pagamento de R$ 200 reais. Outros, mais carentes, são bolsistas há muito tempo e não estamos cobrando mensalidade, pois sabemos que não podem pagar”, conta Delma Miranda, uma das diretoras de uma escola especializada em alunos com necessidades especiais que fica no bairro Serra, região Centro-Sul da capital.

Para a dona de casa Vera Lúcia Correa, mãe de Quésia, de 19 anos, que tem síndrome da trissomia 8, a solução foi fazer uma rifa entre amigos para ajudar a pagar a escola. A filha passou a frequentar apenas três dias da semana para não ter que parar de estudar.

“A mensalidade é bem maior que os R$ 400 repassados pelo Estado, mas ajuda, contamos com o valor da bolsa há 16 anos. Agora, sem receber, demos prioridade para a escola e ela deixou de fazer fisioterapia e fonoaudiologia”, contou Vera Lúcia.

Falta diálogo

Uma audiência conjunta das comissões de Assuntos Municipais e Regionalização e de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência foi realizada nessa segunda (29) na Assembleia Legislativa para discutir o atraso. “O problema é que não disseram para os pais se as bolsas iriam acabar ou não, então eles acreditaram que continuariam recebendo os repasses. Se existe o desejo de cessar esse auxílio, que seja dito. Ficar sem resposta é inadmissível”, disse o deputado Fred Costa (PEN), que solicitou a reunião.

45% da receita total do estado são comprometidos com a folha de pagamentos dos servidores. O limite prudencial é de 46,55%
839 milhões de reais FOI A REDUÇÃO de receita de ICMS repassada aos municípios neste ano, na comparação com o primeiro semestre de 2014

Governo Pimentel corta repasse de prefeituras

30/06/2015 Posted by | Política | , , , , , , , | Deixe um comentário

Consultor pagou metade do faturamento de sua empresa a mulher de Pimentel

Consultor Mário Rosa disse ter trabalhado de graça na campanha de Fernando Pimentel ao Governo de Minas, em 2014.

Carolina Oliveira foi contratada auxiliar em uma das maiores ”crises empresariais” dos últimos anos, de um dos clientes do consultor que não revelou o nome da empresa.

Fonte: Folha de S.Paulo

Consultor pagou metade do faturamento de sua empresa a mulher de Pimentel

Consultor pagou cerca de R$ 2 milhões para a empresa de Carolina. Reprodução.

Tenho clientes ‘SUS’ que atendo de graça, diz consultor

O consultor Mário Rosa, dono da MR Consultoria, disse que contratou a Oli Comunicação, pertencente à primeira-dama de Minas Gerais, Carolina Oliveira, para que ela o auxiliasse em uma das maiores ”crises empresariais” dos últimos anos.

Ele pagou cerca de R$ 2 milhões para a empresa de Carolina –metade do faturamento da empresa dela entre 2012 e 2014. Rosa não revela os nomes dos clientes.

O consultor diz ter ajudado na campanha de Pimentel ao governo de Minas em 2014, mas que trabalhou de graça.

Folha – Como foi a contratação de Carolina?

Minha empresa contratou a empresa da Carolina quando ela não era agente público. Ela me ajudou muito em uma das maiores crises empresariais e privadas da história do país nos últimos anos, prestou aconselhamento, ajudou a fazer avaliação de cenário, era muito bem relacionada na imprensa. A solução desse conflito empresarial entre dois agentes privados foi solucionada em um ambiente privado.

Mas Pimentel era ministro do Desenvolvimento na época.

Carolina trabalhou na maior empresa de comunicação do país, me ajudou muito a conduzir um trabalho que exigia discrição, qualificação e muito profissionalismo.

Você conversou com Pimentel sobre esses casos?

Tratava com ela.

Você trabalhou na campanha do Pimentel?

Participei de decisões estratégicas e reuniões, mas jamais recebi um centavo da campanha, de nenhuma empresa ligada a nenhum dos investigados. Jamais recebi dinheiro de campanhas, emprestei meu conhecimento, como participei de outras campanhas em 2014 também.

De graça?

Tenho dois modelos de atendimento: os ”planos de saúde” que são as empresas privadas: cobro, mediante contrato. E os que chamo de ”SUS”, que são todos os demais e atendo de graça.

29/06/2015 Posted by | Meio Ambiente | , , , , | Deixe um comentário

Gastos com saúde são esclarecidos pelo PSDB

Em nota, PSDB-MG reiterou seu respeito ao MPF, mas disse que o assunto já foi amplamente divulgado e esclarecido, sem nenhum fato novo.

PSDB-MG: no que diz respeito aos investimentos em saúde, os entendimentos adotados pelo Estado de Minas Gerais sempre foram idênticos aos realizados pelo governo federal e por outros estados da Federação.

Fonte: PSDB-MG

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Partido ressalva que trata se de assunto já amplamente divulgado e esclarecido. Reprodução.

Em nota, o PSDB de Minas esclareceu que sobre os investimentos em saúde realizados pelo Estado de Minas Gerais. O partido reitera seu respeito ao Ministério Público Federal, mas ressalva que trata se de assunto já amplamente divulgado e esclarecido, sem nenhum fato novo, e observa que, como pode ser facilmente constatado, no que diz respeito aos investimentos em saúde, os entendimentos adotados pelo Estado de Minas Gerais sempre foram idênticos aos realizados pelo governo federal e por outros estados da Federação.

Esse entendimento significa que, antes da regulamentação da emenda 29, cabia aos Tribunais de Contas do estados a definição do que poderia ou não ser considerado gasto em saúde.

Esse é o entendimento que prevalece em todo o país.

Como exemplo, registramos que:

Em 2004, mais de 56% do total aplicado pelo governo do presidente Lula em saúde se referiu a “encargos especiais”, ou seja, despesas como dívidas, ressarcimentos, indenizações e outras funções afins.

Em 2005, de acordo com o relatório do TCU, houve aplicação substancial de valores com oPrograma Bolsa Família no percentual mínimo no gasto da saúde. De acordo com o mesmo relatório, sem a inclusão dessas despesas, o governo federal não atingiria o mínimo constitucional de gastos estabelecidos para a saúde.

Em 2009, o governo federal lançou como gastos em saúde despesas como assistência às Forças Armadas, conservação e recuperação de biomas brasileiros, agricultura familiar (Pronaf) e gestão da política portuária.

Em 2012, o governo Dilma Rousseff aplicou R$ 1,45 bilhão gastos em saneamento urbanocomo despesas em saúde.

No Rio Grande do Sul, no governo Tarso Genro, do total de R$ 2,6 bilhões referentes aosgastos em saúde em 2011, R$ 1,1 bilhão foram feitos através da CORSAN – Companhia Riograndense de Saneamento. Outros R$ 160 milhões, destinados ao IPERGS – Instituto de Previdência do Estado, como contrapartida às contribuições à assistência médica aos servidores públicos, foram relacionados como investimentos em saúde.

No Mato Grosso do Sul, o governador Zeca do PT inovou ao propor e promulgar a “Lei do Rateio” (Lei Estadual 2.261, de 01/07/2001) que possibilitava a aplicação de recursos destinados exclusivamente à saúde pública em outras atividades da administração do Estado. No Piauí, governador Wellington Dias, computou como investimentos na área as despesas referentes ao Instituto de Assistência e Previdência do Piauí e gastos com o plano de saúde dos servidores.

Aprovação do TCE – MG

Os investimentos feitos pelo governo de Minas entre 2003 e 2010 foram aprovados pelo Tribunal de Contas do Estado e da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, atestando a correção e o cumprimento à época dos índices constitucionais dos investimentos realizados.

Atesta o Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais: “As Contas de Governo dos exercícios de 2003 a 2010 … tiveram pareceres pela aprovação por unanimidade pelo Tribunal Pleno, sendo cumpridos os índices constitucionais de saúde(inciso II do § 2° do art. 198 da CR/88) e de educação (art. 212, CR/88)”. A íntegra dessa nota pode ser conferida no site do TCE/MG (www.tce.mg.gov.br/).

A ação proposta agora pelo MPF tem o mesmo fundamento de iniciativas anteriores, já amplamente divulgadas e nitidamente renova iguais questionamentos já esclarecidos pelo governo de Minas e pelo PSDB ao longo dos últimos dez anos.

A tabela a seguir, elaborada a partir de relatórios anuais aprovados pelo Tribunal de Contas do Estado, mostra os valores absolutos investidos na saúde desde 2003, com os respectivos percentuais:

PSDB Minas esclarece sobre investimentos na saúde em gestões tucanas

PSDB Minas esclarece sobre investimentos na saúde em gestões tucanas

29/06/2015 Posted by | Política | , , , , | Deixe um comentário

Pimentel terá que explicar uso irregular do dinheiro público para autopromoção

Representação apresentada à Procuradoria-Geral de Justiça pede instauração de inquérito civil público para investigar desvio de finalidade e violação à moralidade administrativa do governador Fernando Pimentel.

Pimentel usa dinheiro público para mentir para a população

Fonte: PSDB 

Pimentel terá que explicar ao Ministério Público uso irregular do dinheiro público para autopromoção e propaganda institucional

Perfil do Governo de Minas tem sido usado para promoção pessoal do governador. Reprodução

 

Pimentel terá que explicar uso do dinheiro público para autopromoção e propaganda institucional irregular

Foram protocoladas nesta terça-feira (23/06), na Procuradoria-Geral de Justiça de Minas Gerais, duas representações para que sejam investigadas improbidades administrativas cometidas pela gestão do PT em Minas. A ação aponta o desvio de finalidade na veiculação de propaganda institucional atendendo a interesses privados. Pela denúncia, a propaganda e as redes sociais institucionais do Governo de Minas, no lugar de informar e dar publicidade aos atos públicos, nos termos do que dispõe o artigo 37 da Constituição Federal, têm sido utilizadas para uso de informações sabidamente falsas e para autopromoção do governador. Como exemplo, a representação anexa posts do governo do Estado em que, no lugar de “Governo de Minas”, utiliza-se o termo “Governo Fernando Pimentel”, ao mesmo tempo em que redireciona para a página pessoal do chefe do executivo (veja abaixo).

Milhões de reais dos cofres públicos foram gastos até agora para tentar confundir a população e esconder a realidade dos fatos: o governo do PT recebeu da última gestão as contas em dia, com obras em andamento e superávit orçamentário, conforme comprova recente balanço do Banco Central. O suposto déficit tem sido desmentido pela própria imprensa, por órgãos de controle e também por organismos nacionais e internacionais. O próprio governo do PT, por força da Lei de Responsabilidade Fiscal, teve que vir a público apresentar o superávit de mais de R$2 bilhões no primeiro quadrimestre.

Outro ato do atual governo que desmente o falso déficit refere-se a criação de novas despesas, como ampliação das secretarias, criação de cargos e aumentos salariais para autoridades. A Lei de Responsabilidade Fiscal, no entanto, proíbe a criação de novas despesas em caso de déficit.

Outra inverdade apresentada na representação refere-se a paralisação de obras. O atual governo tem veiculado propaganda em que diz ter encontrado 500 obras paradas, mas esconde a relação das supostas paralisações, bem como a origem dos recursos e ato administrativo com data de paralisação publicada no Diário Oficial. O líder da minoria, deputado estadual Gustavo Valadares (PSDB), entrou com requerimento na Assembleia Legislativa de Minas Gerais e também solicitou as informações no dia 15 de junho pelo Portal da Transparência, via Lei de Acesso a Informação. Até agora não houve resposta. A veiculação de informação sabidamente falsa é crime.

“Naturalmente, o governador Pimentel e seus secretários, responsáveis por essa falácia, precisam vir a público falar a verdade e explicar o mau uso do dinheiro público para autopromoção e propagação de mentiras. O que assistimos em Minas nesses últimos meses, infelizmente, é um governo que não tem nada a apresentar. Criam factoide, tentando oferecer justificativas para acobertar sua ineficiência e falta de probidade”, afirma o presidente do PSDB estadual, deputado federal Domingos Sávio, que assina a representação.

Na ação, são arrolados os nomes do governador, na condição de Chefe do Poder Executivo e principal representante do grupo político estabelecido no poder; do Secretário de Governo e do subsecretário de Comunicação, responsáveis por formular e coordenar a política estadual de comunicação social e supervisionar sua execução nas instituições que integrem sua área de competência.

A representação ainda apresenta casos em que a jurisprudência já condenou ações semelhantes pelo uso da máquina pública a favor de uma causa partidária. Com isso, solicita que seja ajuizada ação cautelar para proibir novos desvios do uso de recursos públicos e abertura de procedimento administrativo para apurar as condutas cometidas pelos denunciados, além da instauração de ação de improbidade administrativa.

Acesse as representações através dos links abaixo:

http://psdb-mg.org.br/alias2011/wp-content/uploads/2015/06/final_representa%C3%A7%C3%A3o-tv-veicular-mentira-22-06-2015.pdf

http://psdb-mg.org.br/alias2011/wp-content/uploads/2015/06/FINAL_representa%C3%A7%C3%A3o-tv-desvio-finalidade-22-06-2015.pdf

24/06/2015 Posted by | Política | , , , , , | Deixe um comentário

Sem meritocracia, Governo Pimentel usa cargos para abrigar “grande família”

Fernando Pimentel transformou o governo de Minas em um cabide de emprego público, tem mulher de ministro e parentes de secretários.

Sem meritocracia: Minas se transforma em cabide de emprego público

Fonte: Radar On Line – Lauro Jardim 

Pimentel nomeia a grande família para o governo de Minas

Pimentel nomeia a grande família para o governo de Minas. Divulgação

A grande família

Fernando Pimentel nomeou hoje Vera Maria, mulher do ministro Patrus Ananias, como a nova diretora de Qualificaçao e Extensão da Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais.

Na mesma linha, houve outras nomeações:

*o diretor Técnico e de Novos Negócios da Copasa, Remulo Lemos é irmão do presidente da Cemig, Mauro Borges Lemos.

*o diretor de Gestão Empresarial da Cemig, Márcio Serrano, é pai de Eduardo Serrano da Secretário-Geral da Governadoria.

*a diretoria de Gás da Cemig é comandada por Eduardo Andrade, filho do vice-governador, Antonio Andrade.

19/03/2015 Posted by | Governo de Minas, Política | , , , , , | Deixe um comentário

Correios: Material não entregue de Aécio engrossa denúncias contra estatal

Aécio Neves engrossou as denúncias com os Correios, ao afirmar que material de sua campanha não foi entregue aos destinatários.

Fonte: Hoje em Dia

Aécio engrossa denúncias sobre ‘uso dos Correios’ em Minas

Frederico Haikal/Hoje em Dia

O presidenciável do PSDB, senador Aécio Neves (MG), engrossou as denúncias com os Correios na tarde desta sexta-feira (3), ao afirmar que material de sua campanha enviado pela Força Sindical para aposentados em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro não foram entregues aos destinatários. Segundo o presidente licenciado da entidade, deputado federal Paulo Pereira da Silva (SD), a Força estuda tomar “medidas jurídicas” contra os Correios, além de pedir o “ressarcimento” do pagamento pelo serviço, cujo valor não soube informar.

“A gente mandou as cartas para endereços de pessoas próximas, que nos disseram que não receberam. A gente já esperava isso. Vamos pedir o ressarcimento”, afirmou Paulinho da Força, que é aliado formal de Aécio e integra a coordenação política da campanha tucana. “Isso é algo extremamente grave”, avaliou Aécio, durante visita à Pedreira Prado Lopes, uma das maiores favelas de Belo Horizonte.

O PSDB pediu à Justiça Eleitoral que instaure ação de investigação judicial eleitoral (AIJE) para apurar abuso de poder econômico e político por causa do uso da estrutura dos Correios em benefício da candidatura de Dilma Rousseff. Segundo a campanha tucana, parte de dois lotes de 11,4 milhões de correspondências de Aécio e do candidato da legenda ao governo de MinasPimenta da Veiga, enviados em agosto e setembro não teria sido entregue.

Aécio ainda cobrou de Dilma “explicações” sobre o pagamento de material da campanha petista sem chancela distribuído pelos Correios em São Paulo, conforme mostrou o Estado. Os Correios afirmaram que o serviço foi regularmente contratado e pago à vista pela campanha de Dilma. “Quero dar à senhora presidente da República a oportunidade de prestar esse esclarecimento. Tive o cuidado de examinar a prestação de contas da candidata Dilma Rousseff. E a prestação de contas de 2 de setembro, onde deveriam constar todos os pagamentos feitos até 31 de agosto, não consta nenhum pagamento para a Empresa de Correios e Telégrafos (ECT)”, disparou o tucano.

Aécio tem investido a maior parte de seu tempo em Minas para tentar alavancar a candidatura de Pimenta da Veiga. Pelas últimas pesquisas eleitorais, o tucano tem chance de ser derrotado em primeiro turno pelo ex-ministro Fernando Pimentel (PT). “O Brasil assiste a um vergonhoso vale-tudo para se ganhar uma eleição. E esse vale-tudo infelizmente ameaça chegar a Minas Gerais. Não vamos permitir que esse modo de agir do PT alcance as nossas empresas. Não queremos que a Cemig vire uma nova Petrobras e que a Copasa vire um novo Correio, com escândalos sucessivos”, concluiu.

03/10/2014 Posted by | AECIO,  AÉCIO NEVES,  AÉCIO PROPOSTAS,  AECIO: PRESIDENTE 2014,  CORRUPÇÃO,  GESTÃO EFICIENTE,  IRREGULARIDADE, GESTÃO DO PT | , , , , , , , , , , , , | Deixe um comentário

Pimenta da Veiga quer ampliar dotação do Fundo Mineiro do Café

Caravana 45 esteve em Varginha, onde os candidatos receberam apoio de produtores locais, prejudicados pelo descaso do governo do PT.

Eleições 2014

Fonte: Pimenta 45

Ao lado de Aécio Neves, Pimenta da Veiga afirma que vai dobrar dotação do Fundo Mineiro do Café

O candidato a governador Pimenta da Veiga e o candidato à Presidência da República Aécio Neves estiveram, neste sábado, no Sul de Minas Gerais, onde apresentaram propostas ousadas para impulsionar o agronegócio mineiro. Em encontro realizado na sede da Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Varginha, Aécio e Pimenta ouviram pleitos de produtores locais, que criticaram o descaso do governo federal do PT com o setor. Pimenta da Veiga afirmou que, se eleito, vai dobrar a dotação do Fundo Mineiro do Café.

“O café que é uma riqueza fundamental de Minas. Nós queremos muito desenvolver um plano que a curto prazo possa melhorar a tecnologia do plantio do café, que traga avanços significativos para a produtividade. Queremos também cuidar da parte de crédito e da política de comercialização. A longo prazo, é possível fazer um grande projeto para o beneficiamento do café aqui e ampliação do mercado de café solúvel brasileiro”, afirmou. Para Pimenta da Veiga, essas iniciativas exigirão uma grande união de esforços.

“Quanto ao Fundo Mineiro do Café, que tem uma dotação de R$ 100 milhões, eu quero, no primeiro ano de governo, fazer com que essa dotação esteja disponível e, ao longo do mandato, meu projeto é dobrar a dotação, porque isso poderá ser uma contribuição decisiva para que o café consiga o equilíbrio que precisa ter para o produtor. Tenho a certeza de que nós, no Governo de Minas, e Aécio Neves na Presidência da República, juntos, conseguiremos atingir a esses objetivos”, completou Pimenta.

Aécio Neves também destacou a importância do setor. Ao receber dos produtores locais uma carta de reivindicações, o presidenciável assegurou a criação de um plano nacional de fortalecimento do agronegócio. “Não existe nenhuma outra cultura onde a importância econômica possa se equivaler à importância social, como o café. Costuma-se dizer aqui que café no pé é sapato no pé, exatamente porque se o café vai bem, as pessoas vão bem e o Brasil não tem uma política séria, de médio e longo prazo, para o café”, explicou.

Segundo Aécio, seu grande esforço será assegurar o beneficiamento do café em solo brasileiro. “Eu conduzirei isso como presidente da República, como fiz inclusive quando era presidente da Câmara – última grande intervenção, que nos garantiu um planejamento para o setor, com preços, com garantias. Eu conduzirei essa política que estimule o produtor, que traga para o nosso país investimentos que permitam a industrialização e, portanto, a agregação de valor ao nosso café”, destacou, sendo aplaudido pelos produtores presentes.

O presidente do Centro de Comércio do Café, Archimedes Coli Neto, reafirmou seu apoio em Pimenta e Aécio, além de fazer duras críticas ao PT. “Em nome de todos os produtores de café eu quero dizer que não houve sequer uma política séria do governo do PT para o setor. O PT virou as costas para os produtores. Do solo de Minas vem a força do agronegócio brasileiro. E é de Minas, do povo de Minas, que virá a força que vai levar Pimenta da Veiga ao Governo do Estado e Aécio Neves à Presidência”, afirmou.

Minas concentra 50% da produção nacional de café e 54,2% da área cultivada no país, ou 1,2 milhão de hectares. O café tem como característica a bianualidade, ou seja, um ano a produção é alta e no outro, baixa. Em 2013, a produção nacional de café foi de 49,2 milhões de sacas. Em Minas, a produção foi de 27,6 milhões de sacas, ou, 56% do total. Em Minas, a estimativa para a safra 2013/2014 é de 22,62 milhões de sacas, que equivale a 50,1% do cafébrasileiro. O Sul de Minas é principal região produtora de café do Estado.

O Fundo Estadual de Café foi instituído em dezembro de 2012, por meio de decreto assinado pelo então governador e atual candidato a senador Antonio Anastasia. O fundo disponibiliza recursos do Tesouro Estadual, contribuindo para o desenvolvimento da cadeia produtiva docafé. O fundo conta com recursos reembolsáveis, para projetos individuais, e não reembolsáveis, para projetos de interesse coletivo. Além de verbas do Governo de Minas, o fundo conta com recursos do Crédito Presumido do Café, o ICMS presumido.

Caravana 45

Pimenta da Veiga e Aécio Neves desembarcaram em Varginha no início da tarde, levando a caravana 45. Eles foram recebidos no aeroporto da cidade por centenas de moradores e de lideranças políticas. De lá, seguiram para a sede da Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Varginha, onde conversaram com produtores locais. Ao lado de lideranças comunitárias, Pimenta e Aécio receberam inúmeras manifestações de carinho e apoio. Mais de 400 pessoas participaram do encontro, incluindo prefeitos e vereadores da região.

O prefeito de Varginha, Antônio Silva (PTB), convocou a todos para “arregaçar as mangas” nesta reta final de campanha. “Estamos diante da oportunidade de resgatar os valores morais que foram tão degradados pelo governo petista. Temos a oportunidade de levar os nossos jovens a recuperar as esperanças. Voltamos nosso olhar para MinasMinas não quer o PT. Vamos arregaçar as mangas. Temos a oportunidade de levar adiante esse governo eficiente e ético, com Pimenta e Aécio, para que Minas continue a avançar no caminho do desenvolvimento e das conquistas sociais”, afirmou.

Já Aécio Neves disse que o momento é de levar para urnas o sentimento das ruas. “Aqui emMinas Gerais a eleição de Pimenta da Veiga é absolutamente fundamental para o projeto de desenvolvimento econômico e social de Minas. Eu serei um grande parceiro, como presidente da República, de Pimenta da Veiga, para que, juntos, possamos fazer com que as promessas do governo federal, sucessivamente adiadas ao longo dos últimos 12 anos, possam se transformar em benefícios que melhorem a vida dos mineiros”, concluiu.

01/10/2014 Posted by | AÉCIO NEVES, Agricultura,  AÉCIO NEVES 2014,  AÉCIO PROPOSTAS,  AECIO: PRESIDENTE 2014,  ANASTASIA,  ANTONIO ANASTASIA,  DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO,  ELEIÇÕES 2014,  GOVERNO DE MINAS,  INFRAESTRUTURA,  MINAS GERAIS,  POLÍTICA,  SOCIAL, Desenvolvimento Social | , , , , , , , , , , , | Deixe um comentário

Em entrevista ao Hoje em Dia, Pimenta apresenta as melhores propostas entre os candidatos de Minas

Em entrevista, Pimenta destaca a modernização da infraestrutura e a dinamização da economia de Minas, como algumas das metas de governo.

Coligação Todos por Minas

Pimenta da Veiga quer dinamizar a economia de Minas

Fonte: Hoje em Dia

Em entrevista ao Hoje em Dia, o candidato da coligação “Todos por Minas”, Pimenta da Veiga (PSDB), revela as principais metas de sua proposta de governo, caso seja eleito. No plano social, ele garante que as prioridades serão a saúde, educação e segurança. Além da infraestrutura, a dinamização econômica de Minas também está no radar do tucano.

Em seu plano de governo, qual ponto o senhor considera o mais importante e por quê?

As principais bases do nosso plano de governo são a área social, com prioridade para saúde, educação e segurança pública; a modernização da infraestrutura urbana; e a dinamização da economia de Minas.

Além desses pontos, quais são as áreas prioritárias e como pretende desenvolvê-las?

Na educação, vamos levar o ensino integral a todas as escolas do Estado; aumentar as vagas e diversificar os cursos profissionalizantes; valorizar os professores por meio de promoção automática dos que concluírem mestrado ou doutorado e ainda oferecer condições para que optem pelo trabalho integral em uma só escola.

Na segurança, vamos aumentar o policiamento ostensivo e ampliar o efetivo das polícias Militar e Civil. Queremos avançar com os programas de prevenção à criminalidade e às drogas, como o Fica Vivo, pois o tráfico é a principal causa da violência.

Na saúde, vamos ampliar, reformar e construir 17 hospitais regionais, com objetivo de fortalecer o processo de regionalização da saúde. A intenção é fazer com que as pessoas tenham atendimento médico o mais próximo possível de suas casas. Para isso, vamos também implementar incentivos aos médicos que se fixarem nas pequenas cidades.

Na infraestrutura, vamos atacar o problema da mobilidade urbana. Primeiro, é preciso um transporte público de qualidade. O mais eficiente é o sistema sobre trilhos. Na Região Metropolitana, por exemplo, a solução é o metrô. Temos o compromisso de construir o Rodoanel Norte e também 22 contornos rodoviários ao redor de cidades de médio e grande porte, eliminando o tráfego pesado de caminhões e tornando o trânsito mais seguro na Região Metropolitana. E também vamos construir o Rodoanel Sul, ligando Betim à BR-040.

Como pretende trabalhar pelo desenvolvimento econômico e social das regiões de Minas?

Para fazer com que Minas dê um novo salto na economia, vamos aproveitar as potencialidades regionais e diversificar os empreendimentos. Além disso, vamos investir na infraestrutura e na logística, assim como reduzir a carga tributária, dentro da competência do governo estadual. Com isso, aumentamos as oportunidades, gerando mais empregos e atraindo mais recursos para a melhoria da qualidade de vida dos mineiros. Vamos manter todos os programas sociais, como o Travessia.

Entre 2002 e 2012, Minas reduziu a desigualdade social em 10,9%, um resultado melhor que a média do Brasil e do Sudeste. Mais de 3 milhões de mineiros foram beneficiados pelo Travessia em 309 municípios. O programa promove a inclusão social e produtiva da população em situação de pobreza e vulnerabilidade social, por meio de uma série de ações articuladas entre várias secretarias de Estado e órgãos da administração. Temos que ressaltar que o mineiro tem enorme capacidade empreendedora, sempre soube aproveitar as oportunidades de trabalho nas diferentes áreas e precisa ser cada vez mais incentivado a produzir.

Quais são os principais desafios que o novo governador enfrentará?

São vários porque administrar um estado com as dimensões de Minas, com suas diversidades e potencialidades, exige dedicação e trabalho. Reduzir, por exemplo, as diferenças sociais entre as nossas regiões vai exigir muito esforço e determinação porque o modelo econômico adotado pelo governo federal nos últimos anos aponta para momentos difíceis. Mas, da nossa parte, não faltará o empenho para que as regiões mais pobres, como o Norte, o Jequitinhonha e o Mucuri recebam mais investimentos que as regiões mais ricas. Queremos diminuir a distância social entre as regiões de Minas, sem deixar, no entanto, de criar alternativas para que as mais desenvolvidas não fiquem paradas no tempo.

A crise internacional persiste e compromete o crescimento econômico do Brasil. O que fazer para que Minas se expanda e sustente seus projetos de governo?

Não é só a crise internacional que preocupa, mas a política econômica do governo federal do PT que trouxe de volta a inflação com profunda recessão. O retorno da inflação significa prejuízo para todos, é vizinha da corrupção, impede o crescimento, o desenvolvimento de cidades e pessoas. Apesar disso, nos últimos anos, Minas cresceu mais do que a média nacional. A indústria mineira aumentou a sua parcela na economia do Estado, segundo o IBGE. Em 2002, o setor respondia por 27,5% da economia mineira e passou para 32,8% em 2011. Esse índice representa mais do que o crescimento da média nacional. Em 2002, a indústria no Brasil tinha participação de 27,1% e cresceu 0,4 ponto percentual em 2011, quando chegou a 27,5% na economia nacional.

O senhor se considera preparado para enfrentar um eventual cenário negativo, com perdas de arrecadação?

Me sinto extremamente preparado. Além da atração de investimentos, como já citei, vamos intensificar a parceria com a iniciativa privada. Minas é o estado com maior número deParcerias Público Privadas (PPP). Nos últimos seis anos, o Governo de Minas conseguiu atrair R$ 2,3 bilhões para projetos de PPP, e outros R$ 5 bilhões em projetos em licitação. Minas se tornou referência nacional e internacional quando se trata desse modelo, com reconhecimento pela revista britânica World Finance e pelo Banco Mundial.

Se eleito, que Estado o senhor deseja entregar?

Uma Minas onde todos tenham orgulho de dizer onde vivem. Meu maior compromisso é com os cidadãos. As ações do governo terão como objetivo principal promover o bem-estar das pessoas que devem ser contempladas com políticas públicas que tornem nosso Estado uma terra de oportunidades para todos.

Se eleito, qual será o perfil do seu secretariado?

Competência e espírito público. É o que buscaremos entre os homens e mulheres de bem para compor o nosso governo. Queremos fazer um governo moderno, com eficiência em gestão. Como somos apoiados por uma ampla coligação – que inclui 14 partidos, além de lideranças de outras legendas que ao longo da campanha, foram se juntando a nós – não precisaremos nos render a conchavos ou alianças espúrias para garantir governabilidade. O eleitor pode esperar de nós o compromisso com a ética e o interesse público em todas as nossas ações, o que começará já na montagem da equipe de governo.

Por que os mineiros devem votar no senhor?

A nossa candidatura é a mais preparada para governar Minas. Tenho percorrido diversas cidades para escutar as pessoas sobre seus principais sonhos e demandas. Ninguém pode governar bem um país, um estado, um município se não for ouvindo os destinatários das nossas ações. O que me credencia é a minha história pessoal e política, de quase 40 anos dedicados ao interesse público, que me ensinou que o foco de um governo deve ser a melhoria da vida das pessoas.

01/10/2014 Posted by |  EDUCAÇÃO,  GOVERNO DE MINAS,  INFRAESTRUTURA, DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, SAÚDE | , , , , , , , , , , , , , , , , , , | Deixe um comentário

Dilma e Pimentel são beneficiados em Minas por esquema dos Correios

Durval Ângelo afirmou que a presidente Dilma só chegou a 40% das intenções de votos em Minas Gerais porque “tem dedo forte dos petistas dos Correios”.

Ações ilícitas para conquistar votos

Fonte: Estadao de S.Paulo

Em vídeo, deputado diz que ‘tem dedo forte dos petistas dos Correios’ na campanha de Dilma

Em reunião em Minas, Durval Ângelo (PT-MG) atribui desempenho da presidente nas pesquisas de intenção no Estado à ‘contribuição’ da empresa; imagens foram obtidas pelo ‘Estado’.

Clique aqui para assistir o vídeo

Numa reunião com dirigentes dos Correios em Minas Gerais, com a presença do presidente da empresa pública, Wagner Pinheiro, o deputado estadual Durval Ângelo (PT-MG) afirmou que a presidente Dilma Rousseff só chegou a “40%” das intenções de votos em Minas Gerais porque “tem dedo forte dos petistas dos Correios”. Um trecho gravado da reunião, realizada na última quinta-feira, foi obtido pelo Estado. “Se hoje nós temos a capilaridade da campanha do [Fernando] Pimentel [candidato do PT ao governo de Minas] e da Dilma em toda Minas Gerais, isso é graças a essa equipe dos Correios.” O deputado diz, ainda, que “a prestação de contas dos petistas dos Correios será com a vitória do Fernando Pimentel a governador e com a vitória da Dilma”.

Todo discurso é acompanhado pelo presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, que não se manifesta no trecho ao qual o Estado teve acesso. Pinheiro está sentado à mesa ao lado do deputado Durval Ângelo e não o interrompe. O parlamentar, que integra o Diretório Nacional do PT e é coordenador político da campanha de Pimentel, pede ao presidente dos Correios que informe à direção nacional do partido sobre “a grande contribuição que os Correios estão fazendo” nas campanhas.

“A Dilma tinha em Minas Gerais, em alguns momentos, menos de 30%. Se hoje nós estamos com 40% em Minas Gerais tem dedo forte dos petistas dos Correios. Então, queremos que você leve à direção nacional do PT, que eu também faço parte do diretório, mas também à direção nacional da campanha da Dilma, a grande contribuição que os Correios estão fazendo”. E prossegue: “Muitos companheiros tiraram férias, licença, que têm como direito, ao invés de estarem com suas famílias passeando, estão acreditando no projeto.”

O deputado diz, na gravação, ter uma “parceria antiga com gigantes que representam os Correios” e cita nominalmente o diretor regional dos Correios em Minas Gerais, Pedro Amengol, o assessor do gabinete da diretoria, Lino Francisco da Silva, e o gerente regional de vendas dos Correios, Fábio Heládio, os três ligados ao PT. ‘”…No dia da reunião que nós tivemos no hotel [da qual participou Pimentel], o Helvécio [Magalhães, coordenador da campanha do petista] falou: “Vou reunir com a equipe ainda esta semana e vamos liberar a infraestrutura. E, se hoje nós temos a capilaridade da campanha do Pimentel e da Dilma em toda Minas Gerais, isso é graças a essa equipe dos Correios.””

O deputado contou que várias reuniões foram realizadas no Estado por funcionários dos Correios para trabalhar pelas campanhas: “Os Correios trabalharam com as 66 mesorregiões [de Minas]. Fizemos reuniões em todas e nas macrorregiões, regiões assim como Governador Valadares, com 40 cidades, assim como 30 cidades do Sul, em Viçosa tinha 70 cidades. Onde eu tive perna eu fui acompanhando.”

Na última semana, o Estado revelou que os Correios abriram uma exceção para entregar, sem chancela, 4,8 milhões de folders da campanha de Dilma Rousseff no interior de São Paulo. A chancela ou estampa digital serve como comprovação de que o material entregue pelos carteiros foi realmente postado nos Correios e distribuído de forma regular, mediante pagamento. Dez partidos de oposição também foram beneficiados com a exceção para enviar 927,7 mil unidades sem chancela.

Outro lado. O presidente dos Correios afirmou, por meio da assessoria, que “os Correios não estão contribuindo com a campanha de qualquer candidato”. Ele confirmou que participou da reunião em Minas Gerais, na última quinta-feira, após cumprir agenda de trabalho na capital mineira – a sede dos Correios fica em Brasília. “A reunião não ocorreu durante o expediente e a empresa não custeou despesas relacionadas a ela.” A assessoria informou que “durante o período da tarde, o presidente participou de reuniões de trabalho na Diretoria Regional dos Correios de Minas Gerais e de evento do Plano de Demissão Incentivada para Aposentado dos Correios.”

O deputado Durval Ângelo não respondeu aos telefonemas do Estado. A assessoria de campanha da presidente Dilma Rousseff, procurada, afirmou: “A campanha não mobiliza funcionários da empresa. A única relação da campanha com os Correios ocorre mediante prestação de serviços pagos, como já informado anteriormente ao Estado de S. Paulo”.

A campanha de Pimentel afirmou que ele tem se reunido e recebido apoio de vários segmentos de servidores em Minas Gerais, incluindo dos Correios. “É algo corriqueiro na campanha”, afirmou a assessoria. Na última semana, por exemplo, o candidato esteve com funcionários da estatal num encontro organizado pelo diretor dos Correios em Minas, Pedro Amengol. “Demonstramos o apoio do coletivo de trabalhadores e trabalhadoras dos Correios que está organizado há mais de dez anos no estado”, afirmou Amengol, conforme noticiado no site da campanha. Procurado, Amengol não ligou de volta para o Estado.

30/09/2014 Posted by | CORRUPÇÃO, ELEIÇÕES 2014, IRREGULARIDADE, POLÍTICA | , , , , , , , , , , , , , , , , , , , | Deixe um comentário